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Juiz recebe denúncia contra Sombra pela morte de Celso Danie

O juiz Luiz Fernando Migliore Prestes, de Itapecerica da Serra (SP), recebeu nesta quarta-feira (10/12) a denúncia contra o empresário Sérgio Gomes da Silva, acusado de ser o mandante do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), morto em janeiro de 2002.

O juiz Luiz Fernando Migliore Prestes, de Itapecerica da Serra (SP), recebeu nesta quarta-feira (10/12) a denúncia contra o empresário Sérgio Gomes da Silva, acusado de ser o mandante do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), morto em janeiro de 2002.

Segundo o Ministério Público, Sérgio fazia parte de um esquema de corrupção na Prefeitura de Santo André que recebia propina de empresas de transporte. Celso Daniel, ao descobrir a fraude, teria iniciado investigações para apurar as irregularidades.

O empresário, de acordo ainda com os promotores do caso, queria “eliminar o obstáculo que lhe rendia vultosas quantias”, e decidiu “matar a vítima”.

Celso Daniel foi seqüestrado em 18 de janeiro de 2002 quando voltava de um jantar em São Paulo. Ele estava com Sombra, no carro do empresário. Dois dias depois, o corpo do prefeito foi encontrado em uma estrada em Juquitiba (a 78 km de SP), com sete tiros.

As contradições entre as declarações de Sombra e as perícias feitas pela polícia aumentaram mais as suspeitas sobre o empresário. Sombra havia dito que houve problemas nas travas elétricas do carro em que estavam, que houve tiroteio com os bandidos e que o carro morreu.

A perícia desmentiu todas as declarações. Primeiro, não foi constatado problema na trava elétrica do carro. Segundo, não foram achadas marcas de tiros. E, em terceiro lugar, por ser um carro automático, ele não poderia “morrer”.

A denúncia do MP diz que “Sergio Gomes deliberadamente estancou marcha e abriu a trava da porta do automóvel para que Celso, como previamente acertado com os demais autores do crime, pudesse ser retirado e levado para a morte, como de fato o foi. Toda a ação foi, portanto, planejada e desenvolvida para a retirada do passageiro, único alvo de toda aquela encenação”.

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