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Juiz ordena prisão de governadora na Argentina

Um juiz argentino ordenou nesta quinta-feira a prisão da governadora da província de Santiago del Estero, no norte do país.

Um juiz argentino ordenou nesta quinta-feira a prisão da governadora da província de Santiago del Estero, no norte do país.

Tanto a governadora Mercedes “Nina” Aragones quanto o marido dela, Carlos Juarez, são acusados de corrupção, abuso de poder e assassinato.

A ordem de prisão foi emitida horas depois de o Congresso ter aprovado uma lei que permite o controle direto do governo federal sobre a província.

Santiago del Estero é uma área pobre da Argentina que há muito tempo vem sendo dominada por políticos peronistas da família de Juarez.

Drogas e prostituição

Fontes no Judiciário ouvidas pela imprensa argentina dizem que a ordem de prisão citou o desaparecimento de várias pessoas durante o governo de Juarez nos anos 70.

Ela também acusaria a governadora de fraudar o sistema previdenciário do Estado e de organizar um ataque na casa do seu rival político, Jose Figueroa.

A ordem de prisão é mais um capítulo de um crise política que começou em janeiro de 2003, depois que os corpos mutilados de duas jovens foram encontrados na periferia da cidade de Santiago del Estero.

Descobriu-se depois que as duas mulheres haviam participado de uma orgia na qual estiveram presentes membros do governo local e outras figuras importantes.

A investigação sobre o assassinato descobriu evidência de ligações do governo local com o tráfico de drogas e prostituição.

Deixar o país

Passou a crescer, então, a pressão para que o governo federal de Buenos Aires assumisse o controle da província.

Aragones e seu marido, que controla as finanças do Estado, dominaram a vida política de Santiago del Estero por mais de meio século.

A ordem de prisão veio depois de Juarez ter renovado seu passaporte no escritório local da polícia federal, levantando suspeitas de que ele poderia deixar o país assim que uma administração direta do governo entrasse em vigor.

No entanto, o advogado do casal, Jose Antonio Azar, disse que eles não tinham intenção de deixar o país e aguardavam o desenvolvimento dos acontecimentos.

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