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Caso Paulo Brito- Réu acusado de participação no crime pega 13 anos

O 2° Tribunal do Júri de Goiânia condenou a 13 anos de reclusão em regime fechado José Tarcísio dos Santos, de 51 anos, por participar do assassinato do então vice- prefeito de Anicuns, Paulo Alexandre de Almeida Brito, na noite de 7 de janeiro de 1998.

O 2° Tribunal do Júri de Goiânia condenou a 13 anos de reclusão em regime fechado José Tarcísio dos Santos, de 51 anos, por participar do assassinato do então vice- prefeito de Anicuns, Paulo Alexandre de Almeida Brito, na noite de 7 de janeiro de 1998. Ele era responsável por vigiar os passos da vítima e acobertar a ação dos demais acusados. A sessão foi presidida pelo juiz Antônio Fernandes de Oliveira. Já foram condenados pelo crime os irmãos “Buzina”- Francisco Alves Neto, o Chico Buzina, Valto Francisco Vieira- o policial militar reformado Izaías Clementino Barbosa, o pistoleiro Joseano Batista dos Santos e o militar Irai Liberato Barbosa. Valtuir Francisco Vieira, também acusado do crime, foi impronunciado por ausência de provas de sua participação.

Caso

De acordo com o Ministério Público (MP) os irmãos Buzina planejaram o crime em razão da notória ascensão política da vítima em Anicuns. Na época, Chico Buzina havia concluído mandato de prefeito da cidade e, em campanha pela reeleição, dissimulara uma "desavença irreconciliável" com o irmão Valto, também candidato à prefeitura. Com a eleição de Valto, Paulo Brito tornou-se vice-prefeito da cidade, mas rapidamente percebeu que a suposta discórdia entre os irmãos era uma farsa. Diante disso, instalou uma espécie de governo paralelo e vinha aumentando sua popularidade na região. Antevendo sua vitória numa futura eleição para a prefeitura da cidade, os irmãos decidiram eliminá-lo.

Para tanto, contrataram Izaías, a quem incumbiram de agenciar e pagar um pistoleiro para executar a vítima. Depois de ter conhecido Paulo Brito por meio de uma foto e ser informado sobre o local em que residia, marca e cor do veículo que usava, bem como os horários em que costumava chegar em casa, Joseano permaneceu de tocaia nas proximidades da residência do vice-prefeito, surpreendendo-o quando chegava em casa e alvejando-o com vários tiros.

Em plenário, a representante do Ministério Público (MP) pediu a condenação de José Tarcísio dos Santos baseado na tese de participação de homicídio duplamente qualificado. A defesa sustentou a tese de negativa de autoria, semi-imputabilidade e a rejeição das qualificadoras de motivo torpe e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Os jurados não acataram a tese da defesa. Quanto às qualificadoras, reconheceram o recurso que dificultou a defesa da vítima, mas rejeitaram a que alegava crime cometido mediante motivo torpe.

A Justiça do Direito Online

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