A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, em sessão realizada nesta quinta-feira (25), manteve a condenação de 3 anos e 4 meses de reclusão de Daniele Cruz da Silva, acusada de tráfico de drogas. Ela foi presa na noite do dia 13 de maio de 2008, com duas pedras de crack, durante abordagem realizada por policiais militares do Posto 7 da Operação Manzuá, saída para Campina Grande.
Daniele, moradora do bairro Mário Andreazza, em Bayeux, estava viajando para Guarabira em um transporte alternativo e, segundo a polícia, pretendia revender o crack naquela cidade. Em depoimento, ela confessou ter comprado a droga no parque Solon de Lucena, em João Pessoa, pelo valor de R$ 1,2 mil.
Ao recorrer da sentença, proferida pelo juízo da 1a Vara da comarca de Santa Rita, a defesa alegou que a pena foi exacerbada. O relator do processo, desembargador Antônio Carlos Coêlho da Franca, manteve a sentença em todos os termos. “Importante ressaltar o fato de que, ao ser interrogada, a acusada não negou que estava com a droga”, afirmou o relator.
Ele, no entanto, deu provimento parcial ao apelo apenas para reduzir a pena de multa. De acordo com o voto do relator, a pena, que era de 500 dias multa, foi diminuída em 1/3, tornando-a definitiva em 333 dias multa. “No mais, a sentença não merece reparo”, enfatizou o desembargador Antônio Carlos Coelho da Franca.
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