O Tribunal do Júri da Comarca da Capital, em sessão realizada na última terça-feira (26/5), condenou Hudson Domingues Luiz à pena de 10 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela tentativa de homicídio praticada contra Anderson Ambrósio Leite. Segundo os autos, no dia 10 de março de 2004, a vítima encontrava-se com sua esposa e amigos conversando em frente ao bar do Cal, no bairro Estreito, na Capital, quando ao atravessar a rua para falar com outros amigos foi alvejada com um tiro em sua nuca pelo réu. Neste momento, uma moça que estava no mesmo bar viu o fato e gritou para Anderson, que virou o rosto, mas o recurso usado por Hudson dificultou sua defesa, face a rapidez do ataque. Assim, o disparo que deveria ter acertado a nuca da vítima, transfixou o rosto. Quando tentava fugir foi atingido por mais dois tiros. O crime só não se consumou porque a vítima foi socorrida a tempo e levada ao hospital. Para a acusação, o crime foi praticado por motivo torpe, uma vez que no dia anterior aos fatos, a vítima viu o réu discutindo com um policial, quando apuravam a morte de “Baco”, e falou para Hudson: “Calma cara, não é assim que se resolve”. Esta intervenção de Anderson foi a causa do réu querer vingança contra a vítima. O júri foi presidido pelo juiz Luiz Cesar Schweitzer e contou com a participação do promotor de justiça Paulo Antônio Locatelli e do advogado Allan Matheus de Braga, que atuou na defesa do réu.
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