seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

STJ adia julgamento para 6/12 do processo dos herdeiros de Princesa Isabel, o mais antigo do país

Com 123 anos, ação chegou a ser encerrada na década de 1960, mas teve discussão retomada

Nesta terça-feira (27/11), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga o processo da ação mais antiga do Brasil: herdeiros da família Orleans e Bragança reivindicam devolução do Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro. A ação já tem 123 anos.

Tramitando desde 1895, ela conta com dois recursos especiais, que serão analisados pela Quarta Turma do STJ. O caso já teve decisão de variados ramos da Justiça, chegou a ser encerrado na década de 1960, mas a discussão foi reaberta.

Os herdeiros da Princesa Isabel e do seu marido, Conde d’Eu, afirmam que o governo brasileiro não indenizou a família pela tomada do palácio, após a Proclamação da República, em 1889. A parte alega que o palácio foi criado, especificamente, para abrigar a, então, família Real.

No entanto os autos do processo mostram que o palácio é patrimônio em terras pertencentes à Nação, sendo, assim, propriedade da União. Esse argumento é baseado nas Leis nº 166 de 29 de setembro de 1840 e 1217 de 7 de julho de 1864.

Em 18 de julho de 1991, foi baixado o Decreto nº 447, que incorpora ao patrimônio da União todos os bens que constituíram o dote ou patrimônio do casal. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou provimento às apelações. Para o órgão, o Palácio Guanabara, hoje sede do governo do Estado, ficou definitivamente incorporado ao patrimônio da União.

Fonte: R7
foto: divulgação da Web
#açãoantiga #palácioguanabara

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Apreensão de CNH e passaporte só é autorizada se motivar satisfação da dívida trabalhista
Pessoa com visão monocular obtém isenção do IPI na aquisição de veículo
Trabalhador que passa por desvio de função tem direito à diferença de salário entre os cargos