O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), julgou prejudicado pedido apresentado ontem (25/6), às 15 horas, pelos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Petição requeria o não-conhecimento do habeas corpus preventivo ajuizado ontem em favor em favor do ex-presidente por um consultor de Campinas (SP).
Gebran, que é responsável por todos os processos relativos à Operação Lava Jato no tribunal, diz que o habeas corpus impetrado por Maurício Ramos Thomaz e contestado pelos procuradores de Lula já foi indeferido liminarmente por ele, não cabendo a análise do pedido.
Na petição, o procurador de Lula diz que o HC preventivo ocorreu sem o conhecimento do ex-presidente, “por pessoa estranha, provavelmente inspirada por vários interesses, como o de se fazer notar pela imprensa ou mesmo por interesses políticos”.
“O ex-presidente Lula não autoriza qualquer forma de representação judicial ou extrajudicial em seu nome, que não seja através de seus advogados legalmente constituídos para representá-lo e defender seus interesses”, ressaltou a defesa.
HC Preventivo queria evitar prisão de Lula
O consultor de Campinas (SP) Maurício Ramos Thomaz impetrou ontem (24/6) HC preventivo em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo de evitar possível prisão preventiva decorrente da Operação Lava Jato. O HC foi indeferido hoje (25/6) pelo desembargador Gebran.
HC 5023661-46.2015.404.0000/TRF