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Juiz ouviu vítima de moradores de Parque Oeste

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, colheu hoje, às 14 horas, o depoimento do policial militar Ricardo Alves Mendes, que figura como vítima em ação penal por tentativa de homicídio proposta contra os ex-moradores do Parque Oeste Industrial, Joziel Pereira Feitosa e Américo Rodrigues Novais .

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, colheu hoje, às 14 horas, o depoimento do policial militar Ricardo Alves Mendes, que figura como vítima em ação penal por tentativa de homicídio proposta contra os ex-moradores do Parque Oeste Industrial, Joziel Pereira Feitosa e Américo Rodrigues Novais .

De acordo com denúncia do Ministério Público (MP), na condição de líder do movimento de resistência à retirada e consciente da existência de ordem judicial para desocupação do local, Américo insuflava os moradores a permanecer na região e contava com o apoio de Joziel, que agia como seu subordinado. A promotoria sustenta que, no dia do fato, Américo teria mandado Joziel atirar num grupo de policiais que participava da Operação Inquietação, provocando, com isso, ferimentos em Ricardo.

Interrogados, Américo e Joziel negaram ter atirado ou mandado atirar no policial e não souberam indicar o responsável pelo disparo. Os fatos ocorreram durante a Operação Inquietação, que foi realizada pela Polícia Militar na tentativa de convencer os moradores a deixar o local pacificamente.Segundo Américo, a operação se estendeu durante os 13 dias que precederam a desocupação.

Na tentativa de desestabilizar os moradores, as viaturas chegavam ao local por volta da meia-noite e estacionavam nas entradas da área, com seus giroflex ligados e jogando bombas de efeito moral, disparando projéteis letais e de borracha, bem como gás de pimenta e lacrimogênio. “Vários moradores foram feridos. Foi uma loucura”, comentou. Ainda de acordo com Américo, a insistência dos invasores em permanecer no Parque Oeste Industrial deveu-se em grande parte, a promessas feitas por políticos, especialmente pelo então governador Marconi Perillo, que os havia tranqüilizado em diversas ocasiões, dizendo que promoveria a desapropriação da área.

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