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Justiça condena alunos por ofender professor na Internet

Uma dona de casa que não quer se identificar conta que foi vítima de calúnia: alguém abriu uma página de relacionamento com conteúdo que prejudicou a imagem dela diante de amigos e parentes.

Uma dona de casa que não quer se identificar conta que foi vítima de calúnia: alguém abriu uma página de relacionamento com conteúdo que prejudicou a imagem dela diante de amigos e parentes. “Eu procurei ajuda da delegacia especializada em crimes virtuais, que está me ajudando a descobrir o autor da página”, conta.

Os crimes cometidos pela Internet são cada vez mais comuns. Três de cada dez casos registrados no Brasil são investigados pela Polícia Civil de Curitiba, que tem uma delegacia especializada nos chamados crimes virtuais.

O núcleo de combate aos cyber crimes já apurou, em três anos, mais de 500 casos. É um trabalho lento e que depende de autorização da Justiça para a quebra de sigilo da pessoa que criou a página.

A polícia dá uma orientação importante: ao se sentir alvo de agressões pela rede de computadores, a pessoa deve procurar um cartório, imprimir a página de onde partiram as informações ou fotos e registrar uma ata. “A ata serve como prova para um processo judicial, mesmo que a página seja tirada do ar”, explica o tabelião Ângelo Volpi.

 

Caso inédito

 

No interior de Rondônia, um professor entrou na justiça contra um grupo de nove estudantes que usavam uma comunidade na Internet para satirizá-lo. A Justiça condenou os alunos a cumprir medidas sócio-educativas, e os pais deles vão ter que pagar R$ 15 mil de indenização.

Na rotina do delegado Demetrius de Oliveira, os crimes contra a honra estão em segundo lugar na lista de casos investigados. Para ele, as páginas de relacionamento deveriam divulgar a data em que foram criadas e o nome do autor. “Se a autoridade policial precisar encontrar a identidade do criminoso, adotará providências nesse sentido”, ele diz.

 

A Justiça do Direito Online

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