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Comissão indeniza metalúrgicos perseguidos na ditadura

Quarenta e um metalúrgicos que participaram das históricas greves dos anos 70 e 80 receberam ontem o reconhecimento oficial da condição de perseguidos políticos, em decisão tomada pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, região do ABC.

Quarenta e um metalúrgicos que participaram das históricas greves dos anos 70 e 80 receberam ontem o reconhecimento oficial da condição de perseguidos políticos, em decisão tomada pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, região do ABC. Do grupo contemplado, 27 receberão um valor mensal médio de R$ 2 mil e indenizações retroativas de cerca de R$ 260 mil. Outros 12 receberão um benefício único, com valor médio de R$ 78 mil, e dois processos foram retirados de pauta.

 

Apesar da vitória, vários indenizados – que integraram diretorias do Sindicato dos Metalúrgicos no período em que este foi comandado pelo hoje presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva – reclamaram dos valores das reparações, que consideraram baixos demais. Lula já fora indenizado – só que pelo Ministério do Trabalho – e passou a receber, em março de 1997, pensão de R$ 2.195,40 por mês – na época em que o teto da aposentadoria para o setor privado era de R$ 957. Na ocasião em que ganhou a ação, o presidente recebeu pouco mais de R$ 56 mil em benefícios atrasados. No fim de 2006, ele recebia cerca de R$ 4.800 por mês. Lula ficou 31 dias preso no extinto Departamento de Ordem Política e Social (Deops) por ter comandado uma paralisação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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