O deputado distrital Leonardo Prudente (ex-DEM, sem partido), flagrado colocando dinheiro em suas meias, voltou à Presidência da Câmara do DF.
Mensalão de Brasília: Deputado da meia reassume e conduzirá processo de Arruda
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O deputado distrital Leonardo Prudente (ex-DEM, sem partido), flagrado colocando dinheiro em suas meias, voltou à Presidência da Câmara do DF.
Alvo da Operação Caixa de Pandora, Arruda é apontado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público como “cabeça” do esquema de corrupção no DF.
O vice-presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), desembargador Romão Oliveira, negou o pedido de suspender o recesso da Câmara Legislativa.
De acordo com as investigações, a fraude era praticada da seguinte forma: toda vez que morria um aposentado de família humilde, um agente funerário oferecia aos parentes serviços para cuidar do enterro.
Foram mostrados casos de deputados que apresentaram notas de empresas de fachada ou fantasmas, o uso da verba em campanhas eleitorais, gastos em empresas próprias e despesas com festas de fim de ano.
O relator, Desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro, destacou que a posição majoritária do colegiado é a de que a sujeição dos agentes políticos à Lei de Improbidade Administrativa deve ser analisada caso a caso.
A entrega do dinheiro, segundo ele, ocorreu no hotel Kubitscheck Plaza, em Brasília.
Polícia Federal encontrou nas dependências da Granja de Águas Claras, residência oficial do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM).
Com isso, o Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de João Câmara, Dr. Everton Amaral de Araújo, decretou a perda do cargo de prefeito daquele, além de declarar suspensos os direitos políticos do prefeito por cinco anos