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PF apura pagamentos a ‘operador do PMDB’ na Lava Jato

Nos computadores aprendidos com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, delator da Operação Lava Jato, a Polícia Federal encontrou dois arquivos com registros de valores supostamente destinados a Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na estatal.

O computador do ex-diretor foi apreendido na empresa Costa Global, no Rio de Janeiro, aberta por Costa em 2012 após ele deixar a Petrobrás. A empresa de consultoria era usada para intermediações de negócios e recebimento das propinas, segundo investigação da Lava Jato.

Costa e o doleiro Alberto Youssef afirmaram em delação premiada que Fernando Baiano era o operador do esquema comandado pelo PMDB na Diretoria Internacional da Petrobrás. Um inquérito específico sobre o operador do PMDB foi aberto pela PF na semana passada.

Na pasta “Planilha Valores2” do computador de Costa estão anotadas “entradas” e “saídas” no período de 30 de novembro de 2012 a 3 de junho de 2013. Numa delas há o registro “entrada” seguida da sigla “FB” e quatro valores totalizando R$ 2,1 milhões com as respectivas datas entre julho e setembro.

No mesmo item do arquivo, abaixo das iniciais “FB”, segue: “PRC” e um valor de R$ 300 mil. Na análise dos arquivos os agentes da polícia afirmam que as iniciais “FB” e “PRC” são “letras conhecidas na Operação Lava Jato e foram usadas pelos investigados para se referir a Fernando Soares (Fernando Baiano) e Paulo Roberto Costa”.
Em outra pasta do computador, intitulada “Planilha Valores4”, há o registro de “FBahia – R$ 270.000,00 (29/01/2014)”.

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