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Empresas ligadas à Petrobras faziam repasses a políticos, indica documento

Tabela apreendida pela Polícia Federal na casa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa levanta a suspeita de que ele intermediava o repasse de dinheiro de grandes empreiteiras para políticos.

Um documento apreendido pela Polícia Federal na casa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa levanta a suspeita de que ele intermediava o repasse de dinheiro de grandes empreiteiras para políticos.

Costa foi preso na Operação Lava Jato e é apontado pela Polícia Federal como integrante de um esquema que movimentou de forma suspeita cerca de R$ 10 bilhões.

Uma tabela apreendida, à qual a Folha teve acesso, é escrita a mão e está dividida em três colunas: nome da empresa”, executivo” (com os nomes dos responsáveis de cada empresa) e solução”, em que aparece a descrição do andamento da negociação em questão.

“[O documento traz] Diversas anotações que indicam possíveis pagamentos para candidatos’, podendo indicar financiamento de campanha”, escreve a Polícia Federal no relatório de análise do material apreendido.

As empresas citadas são conhecidas doadoras de campanhas eleitorais.

PF amplia apuração sobre Petrobras e faz busca na estatal

A Polícia Federal ampliou as investigações sobre lavagem de dinheiro e negócios suspeitos da Petrobras e fez ontem uma operação de busca e apreensão na sede da estatal, no centro do Rio.

A busca foi um desdobramento da Operação Lava Jato, desencadeada no último dia 17 para investigar um esquema envolvendo doleiros e suspeitas de pagamento de propina que movimentou R$ 10 bilhões, segundo a PF.

O esquema teria ramificações políticas no PT, PMDB e PP, na petroleira estatal e no Ministério da Saúde, de acordo com autoridades envolvidas na investigação.

O alvo da busca era a documentação de um contrato de R$ 443,8 milhões assinado no ano passado entre a Petrobras e uma empresa chamada Ecoglobal.

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