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Julgamento de acusada da morte do pai será realizado

Será realizado nesta segunda-feira, dia 10 de fevereiro, na comarca de Itabirito, o júri popular de E.P.V.T., acusada do homicídio de seu pai, M.J.T.F. O julgamento estava marcado para a última quinta-feira, dia 6, mas foi adiado a pedido do Ministério Público. Nesta segunda, a sessão começa às 9h, no Fórum Edmundo Lins (rua João Pessoa, 251, Centro). Na mesma data em que foi remarcado o júri, 5 de fevereiro, o juiz Antônio Francisco Gonçalves também indeferiu um pedido de revogação de prisão da ré.
Segundo o Ministério Público, o crime foi cometido por E. e mais duas pessoas, P.R.O.F. e S.G.A.F., que tiveram o processo desmembrado. E. era beneficiária de um seguro de vida contratado pelo pai. M.J.T.F. foi assassinado em 5 de agosto de 2010, no km 43 da BR-356, em Itabirito.
A ré responde pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e mediante dissimulação. E.P.V.T. foi denunciada em 4 de maio de 2011 e foi pronunciada (quando o juiz decide que um réu vai a júri popular) em dezembro de 2012.
Para o juiz Antônio Francisco Gonçalves, a materialidade do fato foi descrita no relatório de necropsia e nos laudos periciais. Havia, ainda, indícios suficientes de autoria, o que é suficiente para que a ré fosse levada a júri popular.
Em seu depoimento na delegacia, E.P.V.T. ficou em silêncio. Em juízo, ela negou a participação no crime e afirmou que tinha um bom relacionamento com o pai, de quem gostava muito. A ré afirmou ainda que nunca teria coragem de atentar contra a vida do pai e nem mesmo de mandar que outra pessoa o fizesse.
Uma testemunha ouvida no processo, contudo, afirmou que E. e o pai se desentenderam e passaram a brigar com frequência, ocasiões em que a ré dizia desejar a sua morte.
No julgamento, será autorizado o registro de imagens e de áudio pela imprensa, em momentos determinados pelo juiz. Os jornalistas poderão acompanhar a sessão no plenário. Para o público em geral, serão distribuídas senhas para a entrada, observando o limite de 60 pessoas em plenário.
O processo envolvendo os outros dois réus também tramita em Itabirito, ainda sem data de julgamento. Ele foi desmembrado porque, na fase inicial do caso, os réus estavam presos; e a ré, foragida.

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