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Bruno disse se sentir culpado pelo assassinato de Eliza

Bruno disse se sentir culpado pelo assassinato de Eliza, mas não confessou ter sido seu mandante. O crime foi planejado por Macarrão (seu assessor) e Jorge Luiz (seu primo), que levaram a vítima para o local da execução, levada a cabo por “Bola”

 

Bruno disse se sentir culpado pelo assassinato de Eliza, mas não confessou ter sido seu mandante. O crime foi planejado por Macarrão (seu assessor) e Jorge Luiz (seu primo), que levaram a vítima para o local da execução, levada a cabo por “Bola” (policial contratado para o ato). Seu enigmático interrogatório possui muitos significados e denota ser fruto de uma grande estratégia defensiva, mandando mensagens diretas tanto para os jurados (que decidirão se ele é culpado ou inocente) como para a juíza (que vai fixar a pena, em caso de condenação).

 

Nos jurados o que ele quis foi plantar a dúvida. Apesar de a constituição garantir o silêncio, isso pode ser interpretado de forma desfavorável pelos jurados, que não fundamentam os votos. Da juíza o que ele pretende é uma redução de pena (participação de menor importância), mesmo não tendo confessado ser mandante, nem delatado nenhum desconhecido participante do delito.

 

Para os debates orais de hoje podemos destacar dois pontos cruciais: 1°) tornou-se quase impossível questionar a morte de Eliza, que foi confirmada pelo acusado Bruno; 2°) o promotor vai ter que se valer de toda sua capacidade persuasória para, com base em todos os indícios constantes do processo, convencer os jurados de que Bruno tinha o domínio de todos os fatos, ou seja, que foi o mandante do crime. E a defesa? Com base no benefício da dúvida, vai tentar arrancar pelo menos 4 votos dos jovens jurados que compõem o Conselho de Julgamento.

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