seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Direito Privado reforma sentença que condenou sindicato por danos morais em Campinas

A 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo julgou improcedente uma ação de indenização por danos morais ajuizada por um ex-dirigente da Sociedade dos Trabalhadores da Economia Informal de Campinas e Região contra a entidade.

 

        A 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo julgou improcedente uma ação de indenização por danos morais ajuizada por um ex-dirigente da Sociedade dos Trabalhadores da Economia Informal de Campinas e Região contra a entidade.           A.A.P. relatou, na ação inicial, que o sindicato havia divulgado um manifesto a fim de denegrir a imagem dele, na condição de dirigente da entidade sindical. O Juízo de origem entendeu que as supostas ofensas foram comprovadas e condenou a sociedade ao pagamento de indenização de R$ 3.500. A ré recorreu e alegou que as referências tidas como ofensivas tinham caráter meramente informativo e sem nenhuma referência pessoal ao então dirigente.           Os argumentos foram acolhidos pelo relator da apelação, desembargador Vito Guglielmi, para quem o sindicato tão-somente exerceu seu direito de crítica e livre manifestação do pensamento, assegurado pela Constituição Federal. “Note-se, ademais, que as críticas, todas dirigidas à atuação do autor como dirigente sindical e não à sua conduta pessoal, foram publicadas em âmbito interno – diga-se de passagem, em informativo dirigido aos associados – e no contexto específico de disputa pela diretoria de entidade sindical, o que, por si só, já mitiga eventual conotação ofensiva a ser apreendida das afirmações feitas pelas partes adversárias na disputa”, declarou.           Os desembargadores Francisco Loureiro e Percival Nogueira, demais componentes da turma julgadora, também seguiram o entendimento do relator.               Apelação nº 0054758-97.2008.8.26.0114

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

TJ-SP absolve réus que foram condenados apenas com base em confissão extrajudicial
Concessionária de energia é condenada por danos em aparelhos eletrônicos
Espólio tem legitimidade para contestar validade de interceptação telefônica