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Corretor: PT usou fundos de estatais e que recebeu proposta de propina de magistrado do TRF

Entre os principais acusados por Funaro estão o ex-ministro e deputado federal cassado José Dirceu, o ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno, o atual tesoureiro do partido, João Vaccari, e até o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT).

Numa série de depoimentos que vinham sendo mantidos em sigilo pelo Ministério Público Federal, o corretor do mercado financeiro Lúcio Funaro denunciou suposto esquema de arrecadação de recursos para o PT, em transações suspeitas com fundos de previdência de empresas estatais. Entre os principais acusados por Funaro estão o ex-ministro e deputado federal cassado José Dirceu, o ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno, o atual tesoureiro do partido, João Vaccari, e até o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT). Funaro, que passou a ser considerado testemunha-chave do mensalão do PT, recebeu o benefício da delação premiada. A Procuradoria Geral da República concordou em suspender as acusações contra ele em troca da colaboração nas investigações.

Num dos depoimentos prestados ao Ministério Público Federal, o corretor Lúcio Funaro se esqueceu momentaneamente das transações do mensalão e deu informações que comprometeriam o Judiciário. Ele revelou ter sido procurado por um representante de um desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo. Esse emissário propôs um pagamento de R$ 300 mil, em troca de uma liminar que interessava a Funaro.
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Funaro descreve repasses ao PL
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O corretor Lúcio Funaro revelou detalhes de como funcionava o repasse do mensalão do PT para o PL (atual PR), chefiado pelo exdeputado Valdemar Costa Neto (SP). Segundo Funaro, o parlamentar pegou emprestado dele R$ 6 milhões em duas operações: em 2002 e 2004, ambos anos eleitorais. A dívida teria sido paga pela SMP&B, de Marcos Valério de Souza, apontado como o principal operador do mensalão. Funaro contou que, em setembro de 2002, foi procurado por um emissário do parlamentar, interessado num empréstimo para cobrir dívidas da campanha do presidente Lula. Funaro aceitou emprestar R$ 3 milhões, com juros de 3% ao mês. Com a ajuda de dois sócios, teria entregue o dinheiro na sede do PL em Mogi das Cruzes (SP).

 
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Defesa de Dirceu diz que acusações de Funaro são ‘ilações criativas
 
O ex-ministro e deputado federal cassado José Dirceu negou ontem ter recebido propina em negócios do fundo de pensões Portus. Ele vinculou as denúncias à proximidade das eleições deste ano. Por meio de seu advogado, José Luís Oliveira Lima, o petista disse estranhar que um depoimento de 2005, desconsiderado pelo Ministério Público Federal no oferecimento da denúncia do mensalão, tenha vindo à tona às vésperas do pleito presidencial.[/b]

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