seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Lugar de condenados não é na política, sustenta OAB ao defender Ficha Limpa

presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, recebeu hoje (02) comunicação do deputado Índio da Costa (DEM-RJ),

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante,  recebeu hoje (02) comunicação do deputado Índio da Costa (DEM-RJ), relator do grupo de trabalho da Câmara que analisa o projeto Ficha Limpa, informando que entregará no próximo dia 17 o texto final da proposta ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), pronto para votação, que espera ocorra ainda este mês. O projeto Ficha Limpa (projeto de lei popular nº 518/09) barra o registro de candidatos condenados na Justiça  por crimes graves ou contra a administração pública. Ophir elogiou o trabalho do relator e disse concordar com ele: “Lugar de condenados não é na política”, afirmou.
Na comunicação, o deputado Índio da Costa informou ainda que sua expectativa é que o texto seja votado até o dia 31 deste mês  pela Câmara “e, se depender de mim, entrará em vigor neste ano”. O presidente nacional da OAB também concorda com a proposta de que o texto passe a vigorar este ano, embora haja controvérsia em torno dessa ideia, dado o princípio de anterioridade no mínimo de um ano fixado pela Lei eleitoral para que passe a vigorar qualquer alteração nas normas para o ano da eleição.
Ophir Cavalcante defende também que o candidato só possa ser declarado inelegível quando processado e condenado por  meio de órgãos colegiados da Justiça, ou seja, na segunda instância. Ele é contra o impedimento de candidatos  já pela primeira instância ou juízo monocrático, por entender que a decisão nesse nível ficaria mais suscetível a erros, o que  dificilmente ocorreria em turmas julgadoras. Mas o relator do projeto disse que pretende encaminhar o texto do projeto “barrando o registro de candidatos condenados em primeira instância”.
 

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Herdeiros que ocupam imóvel exclusivamente devem pagar aluguel
Servidora que cobrava por quitação eleitoral é condenada por improbidade administrativa
Alienação mental decorrente de Alzheimer pode ser reconhecida para isenção de imposto de renda