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OAB quer que Polícia Federal investigue sumiço de jovens em Luziânia (GO)

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, entregou ontem (09) um pedido formal ao ministro da Justiça

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, entregou ontem (09) um pedido formal ao ministro da Justiça, Tarso Genro, para que a Polícia Federal (PF) ingresse nas investigações sobre o desaparecimento de seis jovens de Luziânia (GO), cidade a 66 quilômetros de Brasília. Em companhia das mães dos garotos desaparecidos, Cavalcante fará um apelo ao ministro para que intervenha junto ao governo de Goiás sobre a participação da PF no caso. “Faremos um apelo para que o ministro use todo o seu poder de persuasão. É o momento de somar forças e buscar soluções”, ressaltou.
À frente das investigações, a Polícia Civil de Goiás descartou a ajuda federal no final de janeiro, considerando-a precipitada, e defendeu a atuação da forças estaduais no caso. O presidente da OAB evitou polemizar sobre a decisão da polícia goiana, fazendo questão de esclarecer que não defende uma intervenção da PF no caso, apenas “uma soma de esforços”.
“Não queremos que o governo federal assuma as investigações. A ideia não é retirar a polícia estadual do caso, mas acrescentar às investigações a experiência da PF”, afirmou. “Neste momento, as vaidades devem ser colocadas de lado em nome de um bem maior.” Cavalcante destacou que têm sido insuficientes as informações prestadas às famílias dos desaparecidos, que estão em pânico devido ao longo sumiço dos jovens. “Não se está tendo o cuidado de informar as famílias. A participação da PF é uma forma de acalmar as mães dos garotos. Se eu tivesse o meu filho envolvido, por exemplo, ia fazer questão de contar com toda a ajuda do mundo”, disse.
Na sexta-feira, parentes e amigos das vítimas fizeram um protesto em Brasília pedindo a participação da PF nas investigações.
 

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