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Justiça decreta prisão de 20 integrantes do MST acusados de invasão de fazenda em SP

Além disso, a Polícia Civil entregou o inquérito sobre o caso à Justiça e indiciou 51 militantes do MST que foram identificados por meio de vídeos como participantes da invasão, ocorrida entre setembro e outubro de 2009.

A Justiça de Lençóis Paulista (301 km de SP) decretou na noite desta quinta-feira a prisão preventiva de 20 pessoas ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) acusados de envolvimento na invasão, depredação e furto em uma fazenda da Cutrale, em Iaras (SP), no ano passado.
Além disso, a Polícia Civil entregou o inquérito sobre o caso à Justiça e indiciou 51 militantes do MST que foram identificados por meio de vídeos como participantes da invasão, ocorrida entre setembro e outubro de 2009.
Dos 20 integrantes do movimento que tiveram a prisão preventiva decretada, sete estão presos e 13 foragidos.
Os sete detidos já estavam com prisão temporária decretada –o prazo venceria hoje, no fim da noite. Eles poderiam deixar a cadeia caso a Justiça não decretasse a preventiva.
Agora eles terão de aguardar na cadeia até o julgamento do processo, caso o MST não consiga derrubar a decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo.
“Vamos entrara com um pedido de habeas corpus na segunda-feira. Do ponto de vista jurídico, já não havia fundamentos legais para o decreto da prisão temporária, muito menos da preventiva”, disse o advogado Nilcio Costa, do MST.
Um dos coordenadores nacionais do movimento, Gilmar Mauro, disse que as prisões e indiciamentos são um ato “político” e que o MST “é um belo bode” expiatório.
“Acho que é uma ação política da direita [prisões e indiciamentos], com a conivência do governo do Estado de São Paulo. Estão fazendo um Carnaval antecipado”, disse Mauro, logo após ser informado pelo advogado sobre a decisão judicial.
Quando os sem-terra saíram da fazenda, deixaram milhares de pés de laranja destruídos, de acordo com a Cutrale. Também foram encontrados tratores e móveis destruídos, além de pichações nas paredes. A empresa alegou que teve prejuízos de R$ 1,2 milhão.

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