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TJPB: Desembargador liberta promotor de justiça acusado de atirar no cunhado

No início da madrugada desta quinta-feira, dia 31, o promotor de Cajazeiras Carlos Guilherme Santos Machado, que estava preso há 174 dias no Centro de Ensino da Polícia Militar.

 

O promotor Carlos Guilherme Santos Machado foi posto em liberdade hoje graças a um novo pedido de seu advogado, Eugênio Nóbrega. A alegação que levou à soltura de Carlos teve como base o argumento do “excesso de prazo” para a prisão.
De acordo com o advogado do promotor, o Alvará de Soltura, referente à prisão preventiva que estava sendo cumprida pelo acusado, foi assinado na noite desta quarta-feira, dia 30, pelo desembargador Fred Coutinho.
Em contato com o [b]Parlamentopb[/b], o advogado explicou: “A lei prevê que a prisão deve durar no máximo 81 dias enquanto se conclui o processo, mas meu cliente já estava detido há 174 dias. No início do mês, encaminhamos um requerimento ao Tribunal de Justiça alertando para isso. O TJ remeteu ao MPE e somente no dia 28, depois de uma nova petição nossa, houve um parecer do sub-procurador geral Nelson Lemos reconhecendo a irregularidade”.
Carlos Guilherme esteve preso no Centro de Ensino da PM e vai responder ao processo em liberdade.
Ainda de acordo com o advogado, novos fatos sobre o episódio da prisão de Carlos Guilherme serão revelados no futuro. Ele não quis adiantar quais seriam as novidades, mas disse que o promotor iria provar que houve apenas lesão corporal: “O episódio, agora, tende a ser clareado. Vai ser explicado se a lesão foi dolosa ou culposa”, disse, acrescentando que a Associação do Ministério Público esteve solidária à situação do promotor que atuava em Cajazeiras.
Carlos foi acusado em junho deste ano de ter atirado no pé do cunhado, o pedreiro Patrício da Silva, de 30 anos, irmão de uma adolescente de 17 anos com quem o promotor Carlos Guilherme teria um relacionamento amoroso. Em meio à confusão, gerada pelo fato de a moça se recusar a sair com ele, o cunhado denunciou que o promotor teria apontado a arma para uma criança portadora da Síndrome de Down que estava no local no momento da discussão.
Em sua defesa, Carlos Guilherme alegou que agiu em legítima defesa e que Patrício estaria embriagado e tentou lhe agredir. O tiro, segundo ele, foi dado apenas como sinal de advertência.

 

 


 
 

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