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Avó de Sean declara que pedirá ajuda do governo brasileiro

Um dia depois de Sean Goldman desembarcar com seu pai nos Estados Unidos , sua família no Brasil declarou que pretende pedir ajuda ao governo brasileiro para ter assegurado o direito à visitação do menino.

Um dia depois de Sean Goldman desembarcar com seu pai nos Estados Unidos , sua família no Brasil declarou que pretende pedir ajuda ao governo brasileiro para ter assegurado o direito à visitação do menino. Acompanhado da avó de Sean, Silvana Bianchi, o advogado Sergio Tostes disse que, se não conseguir ajuda das autoridades para regular as visitas, pretende contratar um advogado para lutar na Justiça Americana. Durante o voo em que levava o filho de volta aos EUA, David Goldman disse que vai permitir que a avó brasileira visite o menino , ainda que isso leve tempo. A declaração foi feita a um repórter durante uma entrevista de David à rede de televisão NBC, que fretou o avião para a viagem dos dois, e fez imagens durante o voo.
Muito abalada, Silvana concedeu, na tarde desta sexta-feira, entrevista coletiva para falar sobre a disputa. Acompanhada do marido, Raimundo, e do filho, Lucca, ela voltou a criticar o ministro Gilmar Mendes, que cassou a liminar que mantinha Sean no Brasil, e a acusar o governo de usar seu neto como moeda de troca na aprovação de um acordo comercial.
– Nós gostaríamos de ter os mesmos direitos que ele (David) teve aqui no Brasil. Havia uma decisão da Justiça brasileira que lhe garantia o direito de ver filho a hora que quisesse, desde que respeitasse seus compromissos escolares. Mas por uma estratégia de seus advogados, ele não pediu as visitas. Ele só fez duas ou três visitas. A primeira delas, uma semana depois de a Bruna morrer. Eu não vou fazer o mesmo – disse Silvana.
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Silvana e seu advogado voltaram a afirmar que a confusão na porta do consulado americano só aconteceu porque a família, em nenhum momento, recebeu qualquer tipo de proteção da polícia. Sergio Tostes afirmou que estava cumprindo a decisão judicial e que não recebeu, em nenhum momento, qualquer comunicado do consulado.
– A decisão dizia que ele tinha que ser entregue voluntariamente no consulado até as 9h. Caso contrário, a polícia estava autorizada a intervir. Paramos a uma quadra porque as ruas estavam fechadas e, como qualquer brasileiro, o menino caminhou os cem metros que nos separavam da entrada do consulado. O problema é que, durante os minutos que duraram a confusão com os repórteres, nenhum dos policiais que estavam na frente do consulado vieram nos ajudar – afirmou Tostes.
Na reportagem da NBC, David classificou a viagem como um “milagre de Natal” e disse que não criará obstáculos para que a família materna visite Sean:
– Vai levar tempo, mas não vou impedir que eles estejam juntos.
As imagens da rede NBC mostram Sean dormindo e o pai dando um beijo no garoto. Pai e filho desembarcaram no aeroporto de Orlando, na Flórida, e seguiram para a Disney. Depois, eles devem ir para a casa dos avós em Nova Jersey.
 

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