seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

No rastro do dinheiro federal, CGU entra nas investigações

O ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, determinou a abertura de uma investigação para saber se entre os recursos supostamente utilizados no esquema de pagamento de propinas do governo do Distrito Federal

O ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, determinou a abertura de uma investigação para saber se entre os recursos supostamente utilizados no esquema de pagamento de propinas do governo do Distrito Federal há verba de origem federal. A investigação ainda está no começo e deve envolver pelo menos duas secretárias da CGU: Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas e a de Controle Interno.
 
Não há prazo, contudo, para o trabalho ser concluído.
 
Hage determinou a investigação na segunda-feira passada, primeiro dia útil após a deflagração da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que investiga desvio de recursos públicos para pagamento de propina a parlamentares da base aliada do governador José Roberto Arruda (DEM) na Câmara Legislativa do DF. Segundo as investigações, o dinheiro da propina viria de empresas que prestam serviços ao governo do DF, ma a CGU quer investigar se parte dos contratos com essas empresas era pago com verbas federais.
 
Conselheiro O Tribunal de Contas do Distrito Federal e Territórios (TCDFT) instaurou processo administrativo para apurar o suposto envolvimento do conselheiro Domingos Lamóglia no esquema de corrupção revelado pelo ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa.
 
Em reunião extraordinária, o Conselho do Tribunal aprovou a recomendação do vice-presidente e corregedor da Corte, conselheiro Manoel de Andrade Neto, e decidiu solicitar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma cópia do inquérito policial.
 
Segundo a assessoria do Tribunal, tão logo o STJ forneça os documentos, o Conselho abrirá prazo para que Lamóglia apresente a sua defesa. Diante das denúncias, a procuradora-geral do Ministério Público de Contas do Distrito Federal, Márcia Ferreira Cunha Farias, pediu o afastamento cautelar de Lamóglia, indicado para o cargo pelo próprio governador, de quem foi chefe de gabinete. Na última segunda-feira, o conselheiro pediu dez dias de licença médica, mas nem a assessoria do Tribunal, nem a telefonista de seu gabinete souberam informar o motivo.
 

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Servidora que cobrava por quitação eleitoral é condenada por improbidade administrativa
Alienação mental decorrente de Alzheimer pode ser reconhecida para isenção de imposto de renda
Justiça define que valores até 40 salários-mínimos para sustento da família são impenhoráveis