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OAB: denúncia contra governador é gravíssima e lembra o caso Fujimori

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, considerou hoje (29) "extremamente grave" a acusação da Polícia Federal contra o governador do Distrito Federal,

 
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, considerou hoje (29) “extremamente grave” a acusação da Polícia Federal contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, de que ele teria comandado um suposto esquema de pagamento de propina a membros do seu secretariado e a deputados distritais.. Segundo Britto, a denúncia contra Arruda lembra muito um caso de corrupção recente envolvendo o ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori e o seu ex-chefe de Inteligência Vladimiro Montesinos. O ex-presidente peruano  foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por ter pago US$ 15 milhões ilegalmente a Montesinos, em setembro de 2000, depois de estourar um escândalo de corrupção no país.
Britto, que estava em Sergipe acompanhando a eleição da OAB local, chegou a Brasília nesta manhã de domingo e vai passar o dia lendo todo o inquérito 650 contra o governador Arruda em andamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para ele, se forem confirmadas as denúncias de corrupção contra Arruda a única saída é o seu impeachmeant. “A imagem do governador sentado em uma cadeira recebendo um pacote de dinheiro é devastadora”, afirmou Britto que convocou para amanhã (30) uma reunião com a presidente da Seccional, Estefânia Viveiros, na sede do Conselho Federal da OAB, para avaliar a crise no governo.
O presidente nacional da OAB lembrou que esta não é a primeira vez que Arruda é envolvido em escândalo. Em 2001, ele teve que renunciar ao mandato de senador da República no episódio do painel de votação eletrônico. Arruda chegou a chorar na frente das câmeras de televisão na ocasião dizendo que “não matei, não roubei e não desviei recursos públicos”.
Em 2001, quando foi acusado de violar o painel eletrônico de votação do Senado, Arruda também teve uma estratégia inicial de ficar no cargo. Foi até a tribuna da Casa e jurou pelos próprios filhos que era inocente. Quando as evidências se avolumaram, acabou renunciando.

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