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Justiça condena réus que mataram Renato do Posto em Guapimirim

juíza Myriam Therezinha Simen Rangel Cury, da Vara Única de Guapimirim, condenou os cinco réus acusados de roubar e, em seguida, matar o ex-deputado e secretário de Planejamento do município, Renato Costa de Mello

 
A juíza Myriam Therezinha Simen Rangel Cury, da Vara Única de Guapimirim, condenou os cinco réus acusados de roubar e, em seguida, matar o ex-deputado e secretário de Planejamento do município, Renato Costa de Mello, o Renato do Posto, em março deste ano. Roberto Silva Teixeira, Raimundo Alves dos Santos Junior, Nelmo José dos Santos, Izael Antonio de Oliveira e Rafael Alves dos Santos receberam pena de 23 anos e 4 meses de reclusão pelo crime de latrocínio. Todos foram absolvidos do crime de formação de quadrilha.
“Os réus são todos co-autores do crime de latrocínio, não havendo, pois, em falar-se de participação de menor importância por parte de nenhum deles, sendo esse o posicionamento do egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Conclui-se, assim, que os acusados foram co-autores do delito de latrocínio, diante do liame subjetivo existente entre suas ações, uma vez que cada um contribuiu ativamente para a prática do crime, havendo uma divisão de tarefas previamente acertada, visando ao sucesso da empreitada criminosa, como demonstraram os elementos probatórios”, afirmou a juíza na sentença.
O policial militar Rafael também perdeu o cargo público. “A perda do cargo deve ser imposta, vez que o referido réu foi condenado a pena superior a 4 anos, em crime praticado com violação de dever para com a Administração Pública, sendo absolutamente incompatível a presença do mesmo no exercício da função policial”, entendeu a juíza. Os réus não poderão recorrer em liberdade, mesmo sendo primários e de bons antecedentes, porque, para a magistrada, subsistem motivos concretos para que persista sua custódia cautelar.
Segundo denúncia do Ministério Público, no dia 12 de março de 2009, por volta das 9h45, os réus Raimundo e Nelmo invadiram a casa de Renato, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, com a intenção de levarem valores em dinheiro e outros bens móveis, no valor total aproximado de R$ 20 mil, e um cordão de ouro, utilizando-se de grave ameaça e violência contra a vítima e seu caseiro, que se encontravam no local no momento. Após ser amarrado em uma cadeira, Renato foi alvejado por três disparos de arma de fogo, o que levou à sua morte. Roberto foi a pessoa responsável por contratar os autores diretos e demais partícipes do latrocínio e por promover e organizar a ação criminosa. Os demais réus participaram do crime com divisão de tarefas previamente acertadas, como dirigir o automóvel utilizado para levar Raimundo e Nelmo até o local do crime e dar cobertura para que não houvesse qualquer contratempo.
Em depoimento, o caseiro da vítima, Pedro da Costa, afirmou que no dia do crime se dirigiu ao seu local de trabalho, quando foi surpreendido no jardim da casa da vítima, próximo à piscina, e rendido por um homem que estava armado. O criminoso disse que queria a chave da casa e que o “negócio” dele era com a vítima e que sabia que na casa havia muito dinheiro. Ainda de acordo com o funcionário, os criminosos pareciam conhecer a rotina da família, agiram com calma e tranqüilidade e não demonstraram estar preocupados em serem surpreendidos com a chegada de alguém ou mesmo da polícia.

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