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Rosane, ex-Collor, diz ser um arquivo vivo

Eu ia para o lançamento do CD evangélico de Cecília de Arapiraca. A pessoa dizia que, se fosse ao evento, eu não voltaria – relembra hoje, aos 45 anos, Rosane Brandão Malta.

Em setembro de 2006, quando Fernando Collor de Mello ainda ensaiava em Alagoas o seu retorno à cena política, o telefone tocou na mansão do bairro Murilópolis, em Maceió. Do outro lado da linha, uma voz masculina ameaçava de morte a ex-primeira-dama do país e ex-senhora Collor.
– Eu ia para o lançamento do CD evangélico de Cecília de Arapiraca. A pessoa dizia que, se fosse ao evento, eu não voltaria – relembra hoje, aos 45 anos, Rosane Brandão Malta. Separada há quatro anos e meio do senador pelo PTB de Alagoas, ela não se intimidou. Na época, Rosane tinha confirmado aos jornais declarações da ex-mãe de santo Cecília de Arapiraca, de que o ex-presidente participava de rituais macabros.
– Se disser que não tenho medo de morrer, estaria mentindo. Acredito que Deus me ama e não vai permitir que nada de mal me aconteça, mas que sou um arquivo vivo, eu sou. Eu já disse na Justiça que qualquer coisa que acontecer com a minha vida, a responsabilidade é dele – acrescenta, referindo-se ao ex-presidente, com quem foi casada por quase 22 anos.
Às voltas com ação na 27ª Vara de Família de Alagoas para receber – segundo seu advogado, Joathas Lins de Albuquerque – R$ 334.950 referentes a pensões atrasadas, Rosane briga na Justiça para ter direito à metade do patrimônio do ex-marido. Atualmente, recebe de Collor pensão de R$ 13 mil. O senador ainda paga o salário de quatro funcionários da mansão de Murilópolis, comprada logo após o casal deixar o Palácio dos Martírios, então sede do governo de Alagoas. Rosane dirige o próprio carro, um Fiesta 2007, vai a supermercado e paga as contas.

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