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Finlandês acusado de matar ex-namorada enfrenta Júri Popular

A Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital realiza na próxima terça-feira (03/11), a partir das 9 horas, na Sala de Sessões do Tribunal do Júri do Fórum Desembargador Rid Silva

   A Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital realiza na próxima terça-feira (03/11), a partir das 9 horas, na Sala de Sessões do Tribunal do Júri do Fórum Desembargador Rid Silva, o julgamento do finlandês Toni Antti Juhani Hakala acusado de homicídio duplamente qualificado praticado contra a ex-namorada, a dançarina Elisânela Cordovil Coelho. O acusado reponde ainda pelos crimes de furto e ocultação de cadáver.
 
   Segundo os autos, no dia 23 de março de 2008, Elisângela foi até a casa do finlandês – seu ex-companheiro com o qual conviveu por aproximadamente um ano – no bairro Rio Tavares, na Capital. Quando chegou, o casal iniciou uma discussão, no qual a dançarina dizia que iria entregá-lo à polícia devido ao seu envolvimento com o tráfico de drogas. Para evitar a denúncia, Toni estrangulou a vítima provocando-lhe a morte por asfixia. Para assegurar sua impunidade, o réu e um amigo – Tero Valdemar Yijalã – trouxeram o carro de Elisângela para o pátio da residência e, enquanto Toni colocava o corpo da dançarina no porta-malas, Tero encobria a ação do comparsa com um lençol. Em seguida, os finlandeses seguiram para o Centro da Capital, na busca de instrumentos que os auxiliassem na ocultação do corpo da vítima.
 
   À tarde, Toni e Tero se dirigiram à Praia do Moçambique, Leste da Ilha, onde cavaram uma cova, colocaram o corpo de Elisângela dentro, ocultando seu cadáver no meio das dunas e num lugar de difícil acesso.
 
   Ainda pretendendo eximir-se da responsabilidade pela morte da ex-namorada, o finlandês estacionando o carro da vítima em uma rua do bairro Rio Tavares, levando as chaves do veículo. De volta à sua residência, Toni solicitou a Marco, depois de lhe dar ciência da origem ilícita do veículo, que se desfizesse do mesmo, e foi prontamente atendido. Depois de ser receptado por diversas pessoas o carro foi encontrado pela polícia quatro dias depois da morte da dançarina. O corpo de Elisângela foi encontrado no dia 09 de maio entre as dunas da Praia do Moçambique
 
   O júri será presidido pelo juiz Luiz Cesar Schweitzer e deverá contar com a participação de um promotor de justiça designado pelo Ministério Público estadual e, na defesa dos advogados Marcelo Cardoso e Cléoberson Cachambú Pain
 
 

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