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Júri na Capital define futuro de réus acusados pelo crime do microondas

O julgamento dos réus Denílson Alexandre da Silva, Luiz Henrique de Abreu, Márcio Rogério Waltrick e Gláuber Sátiro dos Santos, que chegou a ser iniciado no dia 15 de outubro e deveria ter continuidade no último dia 16

           
   O julgamento dos réus Denílson Alexandre da Silva, Luiz Henrique de Abreu, Márcio Rogério Waltrick e Gláuber Sátiro dos Santos, que chegou a ser iniciado no dia 15 de outubro e deveria ter continuidade no último dia 16, reiniciou na manhã desta quinta-feira (29/10), às 9 horas, na Sala de Sessões do Tribunal do Júri do Fórum Desembargador Rid Silva. O júri foi suspenso depois que um dos sete jurados sentiu-se mal e não foi liberado pelo médico para voltar a sessão.
   Os réus são acusados pelo homicídio praticado contra Jonathan Robson da Silva e tentativa de homicídio praticada contra Fabiano Godinho. Segundo os autos, no dia 12 de julho de 2006, no Morro do Mocotó, na Capital, os acusados, juntamente com um adolescente, capturaram dois de seus “olheiros” do tráfico de drogas – as vítimas Fabiano Godinho e Jonathan Robson da Silva – e com vontade de matá-los, levaram-nos para o local conhecido como “cabeça do santo”, no alto do Morro.
   No local, sem que as vítimas pudessem exercer qualquer defesa, os réus, de forma cruel, passaram a agredi-las. Uma das vítimas, Jonathan, depois de agredido a socos e pontapés, teve seus braços amarrados e foi jogado em uma cisterna desativada do Hospital de Caridade – hoje conhecida como “microondas” – e teve seu corpo totalmente queimado.
   A outra vítima, Fabiano Godinho, teve seu pescoço amarrado por um fio elétrico pelos acusados, que lhe agrediram cruelmente com socos e pontapés, causando-lhe traumatismo crânio encefálico. Fabiano só não morreu porque os réus foram distraídos pela passagem de alguém, o que o fez conseguir fugir e se refugiar na casa de Luciano Fraga Pereira, que fica nas proximidades do local.
   Para a acusação, os crimes foram por motivo torpe, uma vez que os acusados, sob a chefia de Denilson, comandam o tráfico de drogas no Morro do Mocotó, e mataram Jonathan e tentaram matar Fabiano porque estes não cumpriram seus “deveres” de “olheiros” do narcotráfico e a polícia militar efetuou a apreensão de grande quantidade de pasta de cocaína.
   O júri será presidido pelo juiz Luiz Cesar Schweitzer e deverá contar com a participação dos promotores de justiça Vanessa Wendhausen Cavallazzi Gomes, Analú Librelato Longo e Thiago Carriço de Oliveira. Na defesa atuarão os advogados Nair Dias Beltrão (Luiz Henrique), José Nilo Pontes Martins (Márcio), Fernando Costa Leite (Glaúber) e Gilberto as Silva Tinoco, José Manoel Soar e Cláudio Gastão da Rosa
 
 

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