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Ministro Toffoli toma posse no STF e vai decidir se julga Battisti

Ex-advogado do PT, José Antonio Dias Toffoli, de 41 anos, tomou posse ontem como o oitavo ministro indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Ex-advogado do PT, José Antonio Dias Toffoli, de 41 anos, tomou posse ontem como o oitavo ministro indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF). O público que assistiu à cerimônia foi bastante eclético. Além de Lula e outras autoridades, estiveram no STF os presidenciáveis Dilma Rousseff (ministra-chefe da Casa Civil) e José Serra (governador de São Paulo), o deputado federal Paulo Maluf, o ex-piloto de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, os peemedebistas Michel Temer, presidente da Câmara, e José Sarney, presidente do Senado, e o desembargador Dácio Vieira, que em julho censurou o jornal [i]O Estado de S.Paulo[/i].
Como ministro do Supremo, Toffoli terá o seu primeiro desafio quando o tribunal voltar a julgar o pedido de extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti. O julgamento começou em setembro, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello. A expectativa é de que a maioria dos ministros autorize a extradição. Toffoli disse a pessoas próximas que não participará do julgamento, mas integrantes do governo esperam que ele mude de ideia, decida votar e com isso mude o resultado do caso em favor da permanência do ex-ativista.
[b]Não se agradece com a toga”[/b]
“Não se agradece com a toga”, alertou o ministro Marco Aurélio Mello ao ser indagado sobre eventual atrelamento político ao governo de seu novo colega no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro José Antonio Dias Toffoli – ontem empossado no cargo por escolha pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marco Aurélio já havia mandado o mesmo recado a outros ministros, os primeiros três indicados por Lula, ainda na primeira gestão do petista – Cézar Peluso, Carlos Ayres Britto e Joaquim Barbosa.
“Por isso a cadeira é vitalícia”, insistiu o ministro, pouco antes de fazer uma palestra sobre desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo. “A vitaliciedade é para nos dar a indispensável segurança na atuação.” Para Marco Aurélio, “o juiz só deve se curvar à própria ciência e consciência”. Marco Aurélio não foi à posse de Toffoli. Foi o único ministro ausente à solenidade. “Tradicionalmente a posse no STF é sempre na quarta-feira ou na quinta. Não sei por que foi escolhida uma sexta-feira. Fiz uma carta ao presidente Gilmar Mendes revelando meu sentimento sobre o descompasso e fiz carta ao meu novo colega explicando minha ausência.”
[b]Não se agradece com a toga”
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“Não se agradece com a toga”, alertou o ministro Marco Aurélio Mello ao ser indagado sobre eventual atrelamento político ao governo de seu novo colega no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro José Antonio Dias Toffoli – ontem empossado no cargo por escolha pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marco Aurélio já havia mandado o mesmo recado a outros ministros, os primeiros três indicados por Lula, ainda na primeira gestão do petista – Cézar Peluso, Carlos Ayres Britto e Joaquim Barbosa.
“Por isso a cadeira é vitalícia”, insistiu o ministro, pouco antes de fazer uma palestra sobre desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo. “A vitaliciedade é para nos dar a indispensável segurança na atuação.” Para Marco Aurélio, “o juiz só deve se curvar à própria ciência e consciência”. Marco Aurélio não foi à posse de Toffoli. Foi o único ministro ausente à solenidade. “Tradicionalmente a posse no STF é sempre na quarta-feira ou na quinta. Não sei por que foi escolhida uma sexta-feira. Fiz uma carta ao presidente Gilmar Mendes revelando meu sentimento sobre o descompasso e fiz carta ao meu novo colega explicando minha ausência.”

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