seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

HC para estudante suspeito de praticar racha em Porto Belo

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, por maioria de votos, concedeu habeas corpus em favor do estudante Marcelo Vieira da Cunha, 21 anos.

 
A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, por maioria de votos, concedeu habeas corpus em favor do estudante Marcelo Vieira da Cunha, 21 anos. Ele estava preso preventivamente desde o início de setembro, após envolvimento em acidente de trânsito com suspeita de “racha”, que resultou na morte do policial militar Cláudio Costa, 44 anos.  O fato ocorreu na avenida Governador Celso Ramos, em Porto Belo, na madrugada do dia 29 de agosto deste ano. Um Vectra conduzido por Thiago Costa, 18 anos, ultrapassou outro veículo e colidiu frontalmente no Pálio Weekend dirigido pelo Cabo Costa, que morreu no local. Tiago, em recuperação de graves ferimentos, encontra-se em prisão domiciliar. Marcelo, segundo o Ministério Público, pilotava outro veículo que fazia racha com o Vectra de Thiago. “As provas constantes nos autos até o momento não justificam a prisão de Marcelo”, justificou o desembargador Rui Fortes, ao proferir seu voto-vista na sessão desta terça-feira (6/10). Ele lembrou que um DVD com gravações feitos por um sistema de vídeo de um posto de gasolina nas imediações do acidente sequer foi periciado para aferir, se possível, a presença dos veículos e a velocidade desenvolvida por eles na noite do acidente.  “Os indícios apontam para a culpa de Thiago, que estaria embriagado, em alta velocidade e sem habilitação para dirigir; não vejo como responsabilizar Marcelo neste momento”, completou Fortes. Ele acompanhou o voto divergente já manifesto pelo desembargador substituto Newton Varella Júnior. Anteriormente, a desembargadora Marli Mossimann Vargas, relatora da matéria, posicionou-se contrária à concessão do habeas. Acabou vencida.
 
 

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Juiz de São Paulo será investigado por descumprir ordem do STJ
STJ admite voto de ministro que não viu sustentação oral presencial
Pescadora artesanal consegue auxílio seguro-defeso não concedido pelo INSS