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Justiça libera o jornalista Leonardo Attuch e indenizar o português Tiago Verdial

A juíza Gláucia Mansutti, da 2ª Vara Cível de São Paulo, liberou o jornalista Leonardo Attuch, da revista IstoÉ Dinheiro, de indenizar o português Tiago Verdial, ex-agente da empresa de consultoria Kroll.

A juíza Gláucia Mansutti, da 2ª Vara Cível de São Paulo, liberou o jornalista Leonardo Attuch, da revista IstoÉ Dinheiro, de indenizar o português Tiago Verdial, ex-agente da empresa de consultoria Kroll. Verdial havia alegado que a inclusão de seu nome em uma reportagem – publicada em 16 de julho de 2008 – sobre grampos telefônicos feitos a pedido do banqueiro Daniel Dantas, lhe custou seu emprego, além de ter ofendido sua honra. 
No texto, Attuch escreveu que “em 2004, na primeira vez em que a PF tentou prender Dantas, o espião Tiago Verdial, ex-funcionário da Kroll, disse à Polícia que fez grampos ‘a mando de DD e CC’. DD seria Daniel Dantas e CC seria Carla Cico, à época presidente da Brasil Telecom (…) Depois, descobriu-se que Verdial havia mantido contatos com a própria Telecom Italia, que entregou os CDs do caso Kroll à polícia”.
Para a defesa do ex-agente, o jornalista não poderia ter publicado “notícia falsa, atribuindo ao autor a prática de crime de interceptação telefônica, com o fito de expô-lo ao desprezo e ódio públicos, ou que se destinaria a atingi-lo em sua honra e dignidade, perante a coletividade e, especificamente, perante o mercado financeiro em que o requerente exercia a sua atividade profissional”.
No entanto, segundo o site Consultor Jurídico, a juíza entendeu que o argumento era improcedente. “Entendo que o requerido exerceu o direito de informar, baseado em fatos amplamente divulgados pela imprensa (…) Ainda que não exista sentença condenatória contra o autor no processo crime que tramita perante a Justiça Federal, é de se concluir, ao menos em tese, pela prática de interceptação telefônica, os chamados ‘grampos’, tanto que deflagrada a ação penal noticiada”, afirmou.

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