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Presidente da Ford comenta sobre o fim do IPI

O presidente da Ford no Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira, afirmou nesta terça-feira que os preços dos automóveis devem subir com o fim do desconto de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) --que ocorrerá gradualmente até dezembro.

O presidente da Ford no Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira, afirmou nesta terça-feira que os preços dos automóveis devem subir com o fim do desconto de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) –que ocorrerá gradualmente até dezembro.
No entanto, ele afirmou que o aquecimento da economia brasileira e do mercado mundial e as melhores condições de financiamento devem manter as vendas no segmento.
“O aumento no IPI pode refletir, naturalmente, em um aumento de preços”, disse. Ele afirmou que, para a indústria, “não é sustentável absorver” essa elevação. “Os nossos custos de operação aumentaram muito, e esses aumentos não foram repassados ao consumidor. Então é muito difícil simplesmente absorver isso.”
Ele afirmou, porém, que a Ford acredita que a combinação de juros mais baixos no financiamento e aumento na atividade econômica “deve permitir que a indústria feche o ano de forma positiva”.
A montadora tem, inclusive, projeções mais otimistas que as da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) para o desempenho do setor automotivo neste ano.
Em relação à venda de veículos, a Ford prevê a comercialização de 3,1 milhões de unidades até dezembro –contra cerca de 3 milhões da Anfavea. O número representa uma alta de 9,9% ante 2008 e, se alcançado, será um novo recorde histórico para o setor.
Para a produção, a projeção é de 3,2 milhões de veículos neste ano, queda de 0,5% ante os 3,22 milhões de 2008 e acima dos 3,05 milhões previstos pela Anfavea.
Apenas no caso das exportações as estimativas da associação e da montadora são similares: ambos esperam queda de 40% neste ano, com 440 mil veículos vendidos para o exterior. “O desafio da exportação vai continuar, porque a taxa de câmbio vai continuar baixa até o fim do ano”, afirmou Rogelio Golfarg, diretor de Assuntos Governamentais e Comunicação para a América do Sul da Ford.
Segundo ele, porém, o aquecimento do mercado doméstico, influenciado pelos efeitos da queda na taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 8,75% ao ano), ajudam a aliviar um pouco a queda nas vendas externas.
Aumento de participação
Oliveira ressaltou ainda o aumento de participação de mercado da Ford no Brasil, atualmente quarta em número de vendas. O market share subiu de 9,7% no segundo trimestre do ano passado, para 10,6% neste ano. Entre janeiro e julho, a Ford vendeu 185 mil veículos, crescimento de 12,3% sobre 2008, alta acima da média da indústria –de 2,4%.
 

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