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O Senado ainda continua em crise

O contra-ataque dos aliados do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética da Casa, começou horas antes do colegiado começar a analisar as acusações contra o peemedebista.

O contra-ataque dos aliados do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética da Casa, começou horas antes do colegiado começar a analisar as acusações contra o peemedebista. O PMDB apresentou nesta quarta-feira uma reclamação no conselho por quebra de decoro parlamentar contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).
Assinada pela presidente em exercício do partido, deputada Íris de Araújo (GO), o PMDB denunciou o tucano por ter mantido por 18 meses o pagamento de um servidor de seu gabinete que estava estudando na Espanha.
A representação foi uma resposta do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), à movimentação de Virgílio, que pressionou o PSDB a transformar suas denúncias contra Sarney em representações, aumentando para 11 as acusações contra o presidente do Senado. Renan afirma que a situação de Virgílio é mais delicada porque ele confessou em plenário a irregularidade.
A medida não surpreendeu o tucano, que anunciou que vai devolver mais de R$ 210 mil aos cofres da Casa como ressarcimento às despesas desse assessor que continuou recebendo vencimentos mesmo estando na Europa.
O senador depositou R$ 60.696,58 na semana passada e ainda vai pagar três parcelas de R$ 50 mil. O valor total a ser pago, segundo a diretora de Recursos Humanos, Doris Peixoto, é de R$ 210.696,58.
“Conversei com a Doris e encontramos uma fórmula segura de corrigir isso. Vou devolver o dinheiro e sair disso sem dever um tostão”, disse o senador.
Virgílio vendeu um terreno de sua mulher para pagar a primeira parcela e, segundo ele, o dinheiro deve garantir o pagamento de outras duas parcelas. O ressarcimento da última parte deve ser feito com o ganho na venda de um carro.
 

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