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Erro judiciário: Polícia conclui que campeão do boxe cometeu suicídio e viúva é libertada

A brasileira Amanda Carine Barbosa Rodrigues, que era esposa dele e passou 18 dias presa como principal suspeita da investigação, foi imediatamente liberada da Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, em Recife.

Recife – A polícia civil de Pernambuco concluiu nesta quinta-feira que o ex-pugilista canadense Arturo Gatti, que foi encontrado morto em Porto de Galinhas no dia 11 de julho, cometeu suicídio. Assim, a brasileira Amanda Carine Barbosa Rodrigues, que era esposa dele e passou 18 dias presa como principal suspeita da investigação, foi imediatamente liberada da Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, em Recife.
Arturo Gatti tinha 37 anos. Em sua vitoriosa carreira no boxe, encerrada em 2007, conquistou dois títulos mundiais e ganhou 40 lutas. Segundo a investigação policial concluída nesta quinta-feira, ele se enforcou na madrugada de 11 de julho, no flat em Porto de Galinhas onde tinha se hospedado no dia anterior com a esposa, de apenas 23 anos, e o filho do casal, de dez meses.
De acordo com o inquérito policial, Amanda e o filho dormiam no quarto do flat, no primeiro andar, quando Gatti, durante a madrugada, envolveu a alça de uma mochila no corrimão da escada de madeira para se enforcar. A esposa só pediu socorro no começo da manhã, quando encontrou o corpo do marido. No dia seguinte, ela foi presa em flagrante pela polícia, sob acusação de homicídio.
O suicídio ocorreu depois de uma noite tumultuada. O casal e o filho haviam ido jantar em um restaurante, no centro de Porto de Galinhas, onde comeram pizza e tomaram vinho. Já na rua, durante uma discussão, Gatti bateu em Amanda, conforme relataram algumas testemunhas. Uma delas, o vigia de uma pousada, tentou intervir, mas levou um soco do ex-pugilista. Depois, o casal voltou separadamente para o flat.
“Não temos nenhuma dúvida de que o pugilista se enforcou”, afirmou o delegado Paulo Alberes, responsável pelo inquérito policial. Segundo ele, não houve erro da polícia ao pedir a prisão de Amanda. “Se eu não a autuasse em flagrante, solicitaria a prisão
temporária”, concordou o chefe da polícia civil de Pernambuco, Manoel Carneiro.
Para o advogado de Amanda, Célio Avelino, houve um erro judiciário em que cabe reparação, mas sua cliente ainda não decidiu o que fazer sobre o caso. Ao sair da prisão, na tarde desta quinta-feira, ela deu uma rápida entrevista em que manifestou o desejo de reencontrar o filho. Segundo ela, Gatti se matou porque sabia que, depois dos atos de violência que cometeu, iria perder a esposa. [b](Angela Lacerda)[/b]

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