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Senado fez trem da alegria secreto

Um novo escândalo bate à porta do Senado. Depois dos atos secretos, surge agora o "trem da alegria" secreto.

Um novo escândalo bate à porta do Senado. Depois dos atos secretos, surge agora o “trem da alegria” secreto. Uma decisão guardada até hoje sob sigilo transformou 82 estagiários da poderosa gráfica em servidores públicos federais em 1992, quatro anos depois da promulgação da Constituição, que proíbe, desde 1988, nomeações sem concurso público. Na época, Agaciel Maia era o diretor executivo do chamado Centro Gráfico. A manobra ocorreu três anos antes de ele assumir a diretoria-geral, cargo que deixou em março. Dezessete anos depois, esses funcionários cresceram profissionalmente, muitos viraram chefes, outros foram trabalhar em gabinetes de senadores e alguns até já se aposentaram. O Estado teve acesso a essa relação de servidores. Alguns aceitaram conversar, sob condição de anonimato, e confirmaram a efetivação em 1992.
Tudo começou quando eles entraram no Senado para estágio curricular na gráfica entre 1984 e 1985. Naquele período, uma decisão polêmica, mas bem conhecida, efetivou 1,3 mil funcionários do Senado. A iniciativa, comandada pelo então presidente Moacir Dalla (ES), ficou conhecida como “trem da alegria”. Um processo tramita na Justiça até hoje sobre o caso. Os estagiários ficaram de fora desse “trem da alegria” feito às claras, mas continuaram a trabalhar na gráfica da Casa. No começo de 1987, Agaciel assumiu a diretoria executiva do poderoso órgão, responsável pelas publicações dos trabalhos em plenário e de livros que tratam dos senadores. Ali começou seu reinado administrativo no Senado.

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