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Operação Boi Barrica: Grampo mostra negociação de cargo via ato secreto de Fernando Sarney

Nas gravações reunidas pela Polícia Federal durante a Operação Boi Barrica, bem antes de explodir a crise do Senado, existem elementos que remetem para os escândalos que têm assombrado o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP).

Nas gravações reunidas pela Polícia Federal durante a Operação Boi Barrica, bem antes de explodir a crise do Senado, existem elementos que remetem para os escândalos que têm assombrado o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP). Dentre as centenas de horas gravadas pela PF com autorização judicial, há, por exemplo, telefonemas de Fernando Sarney para o então diretor-geral do Senado, Agaciel Maia. Há, também, referências diretas a nomeações de parentes e agregados do clã Sarney.
Uma sequência de conversas gravadas entre março e abril de 2008 detalha uma articulação que pode comprometer ainda mais a situação política do presidente da Casa. As gravações são a prova da ligação de Sarney com Agaciel Maia e com os atos secretos – revelados pelo Estado – editados pelo ex-diretor para atender a pedidos de seus superiores.
Tudo começa quando Maria Beatriz Brandão Cavalcanti Sarney, filha de Fernando Sarney, telefona para o pai, interessada em nomear, no Senado, uma pessoa que, segundo a Polícia Federal, seria o namorado dela. A nomeação seria feita na vaga de um outro agregado do clã, Bernardo Brandão Cavalcanti Gomes, irmão de Beatriz por parte de mãe, que já estava pendurado na folha de pagamento do Senado desde 2003 e tinha pedido demissão.

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