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Cuidados para o sonho da casa própria não virar pesadelo

Antes de fechar negócio, quem quer comprar a casa própria pela primeira vez tem que ficar atento a detalhes que vão muito além do preço, que voltou a patamares de antes da crise.

Passado o impacto da crise financeira mundial, o mercado imobiliário dá sinais de recuperação e os preços dos imóveis já estão entre 5% e 10% mais altos do que os praticados no fim do ano passado. Essa valorização reflete a migração de investidores para o segmento e a oferta mais farta e facilitada de crédito para todas as faixas de renda. Prova disso é que o mês de junho está sendo comemorado como o melhor do ano em vendas por grandes imobiliárias. Construtoras já têm fila de espera. Diante do [url=http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2009/7/para_o_sonho_nao_virar_pesadelo_23116.html][u][color=#006600]cenário[/color][/u][/url] de aquecimento, O DIA traz dicas para uma compra segura.
Entre os fatores que contribuíram para a recuperação, estão iniciativas do governo, como o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, e a ampliação do limite do uso do FGTS para a compra do imóvel, que subiu de R$ 350 mil para R$ 500 mil.
A aquisição de um imóvel usado deve ser precedida de uma série de cuidados. Os proprietários exigem, em média, sinal de 5% a 10% do valor. No entanto, a quantia deve ser negociada entre as partes. A recomendação é sempre verificar toda a documentação do vendedor e do imóvel antes de efetuar o pagamento, como as certidões negativas.
É [url=http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2009/7/para_o_sonho_nao_virar_pesadelo_23116.html][u][color=#006600]importante[/color][/u][/url] ainda não haver nenhum processo contra quem vende que possa levar à penhora do imóvel. Dívidas de IPTU e com o condomínio precisam ser levantadas, mas podem ser negociadas e abatidas do valor da venda. Outra recomendação feita por especialistas é ter reservado dinheiro para arcar com os custos da compra. Um deles é com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que é de 2% do valor da unidade, estipulado pela prefeitura do município.
A escritura e o registro saem por R$ 1.580, mas quem compra o primeiro imóvel tem descontos em torno de R$ 360 para os dois atos. Nesse caso, é necessário apresentar as certidões do 5º e 6º distribuidores para comprovar que não é proprietário. O custo é de R$ 84. Além disso, é preciso desembolsar mais R$ 51,23 para a certidão ônus reais.
Certidões obrigatórias para o fechamento do negócio podem ser feitas por e-mail ([url=mailto:anoregrj@anoregrj.com.br][u][color=#0000ff]anoregrj@anoregrj.com.br[/color][/u][/url]) ou nos postos do Anoreg Fácil. O custo do kit certidões para um vendedor será de R$ 442, incluindo a certidão de Situação Fiscal, da Prefeitura e da Justiça Federal.
[b]Procura por usados cresce em seis meses
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Um termômetro do momento positivo é que a Apsa cresceu 55% no segmento de imóveis usados no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Ética Imobiliária, com 25 lojas espalhadas no Rio, também teve saldo positivo. A expansão foi de 18% em junho, se comparado ao mesmo mês de 2008. “Esse é um sinal de que investir em imóveis é um negócio seguro mesmo em tempo de crise”, afirma Marlei Feliciano, diretor da Ética.
Nas lojas da Júlio Bogoricin, segundo o diretor operacional, Helio Brito, foram vendidos 481 imóveis no mês passado — sendo 418 usados e 63 em [url=http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2009/7/para_o_sonho_nao_virar_pesadelo_23116.html][u][color=#006600]lançamentos[/color][/u][/url].
[b]Descontos e prêmios para bons pagadores
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Quem compra imóvel na planta ou em construção consegue negociar valor mais em conta e, se paga em dia durante a obra, tem [url=http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2009/7/para_o_sonho_nao_virar_pesadelo_23116.html][u][color=#006600]direito[/color][/u][/url] a desconto na entrega das chaves, além da adimplência premiada. Ou seja, o financiamento bancário será aprovado automaticamente. A MDL Realty, por exemplo, oferece descontos de 12% no Residencial Facile, em Jacarepaguá.
O empreendimento, com 259 apartamentos de dois e três quartos, fica na Estrada dos Bandeirantes. Unidades custam a partir de R$ 100 mil e podem ser financiadas em até 30 anos. Já a Rossi Residencial premia com descontos na parcela das chaves. O corretor Ubirajara Luiz Camaragibe, 53 anos, será um dos contemplados. Ele vai receber R$ 5 mil de bônus e vai abater no valor de R$ 12 mil das chaves — ou seja, pagará apenas R$ 7 mil.
Segundo o presidente da Patrimóvel, Rubem Vasconcelos, os preços dos imóveis estão iguais aos praticados quando a crise mundial estourou: “O mercado já se recuperou do susto e a expectativa é de um segundo semestre com força total. Por isso, poderá ocorrer um ajuste nos preços, necessário para produção”.
O gerente do Grupo Empresarial Fernandes Araujo, Marcus Vinícius Pinto, informa que também está trabalhando com os mesmos valores de 2008. “As casas no Residencial Victoria, em Campo Grande, custam R$ 125 mil e são financiadas pela Caixa Econômica Federal. Tenho unidades prontas e em construção. Há fila de espera”, garante o gerente.
De acordo com o diretor da Estrutura Consultoria Imobiliária, Fábio Mello, as constantes quedas nas taxas de juros do financiamento imobiliário fazem com que um número maior de pessoas tenha acesso à compra do imóvel. Além disso, o prazo de pagamento ampliado para até 30 anos permite que a prestação se adapte ao orçamento familiar.
“Os imóveis até R$ 130 mil que se enquadram no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ têm impulsionado o mercado, por conta da grande demanda por essas moradias”, diz Mello.
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[url=http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2009/7/para_o_sonho_nao_virar_pesadelo_23116.html][b][u][color=#006600]Ações[/color][/u][/b][/url][b] para atrair novo comprador[/b][/b]
A implantação do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, a partir de abril, trouxe mais segurança para as pessoas que estavam interessadas na compra do imóvel. Segundo o diretor de vendas da Rossi Residencial, Marco Adnet, a postura do comprador mudou e foi comprovada com a melhora nas vendas. A Rossi se prepara para construir 15 mil unidades no País pelo programa. No Rio de Janeiro, serão 3 mil imóveis, com preços de até R$ 130 mil.
Para atuar no segmento, a empresa criou a marca Rossi Ideal. “Hoje, o produto econômico é a bola da vez, por isso temos que adaptar o modelo de venda ao novo segmento, que se assemelha ao praticado pelo varejo. Montamos uma loja no Nova América, já com esse conceito de estar sempre próximo dos [url=http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2009/7/para_o_sonho_nao_virar_pesadelo_23116.html][u][color=#006600]clientes[/color][/u][/url].Estamos estudando estratégias para a nossa equipe de vendas e a Basimóvel, imobiliária parceira em várias lançamentos”, explica Adnet.
Para o diretor, esse segmento está reagindo mais rapidamente. Já projetos voltados às classes média e de alto padrão reagem mais lento.

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