Apesar de apoiar o afastamento de José Sarney (PMDB-AP) do comando do Senado, setores da bancada do PSDB temem que sua eventual saída transfira o foco da crise para o vice-presidente da Mesa, Marconi Perillo (PSDB-GO). Primeiro na linha sucessória da Casa, ele é alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal por supostos crimes como governador de Goiás. A lista de acusações inclui formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações. Se Sarney renunciar, Perillo teria cinco dias para convocar nova eleição. Em caso de licença, comandaria o Senado durante o período em que o presidente se mantiver fora do cargo.