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Enxurrada de escândalos no Congresso dificulta punição

A atual onda de escândalos no Congresso levantou uma discussão antiga a respeito da impunidade ao final desses episódios. Neste ano, já são mais de 50 casos de desvios administrativos na Câmara e no Senado.

A atual onda de escândalos no Congresso levantou uma discussão antiga a respeito da impunidade ao final desses episódios. Neste ano, já são mais de 50 casos de desvios administrativos na Câmara e no Senado. Até agora, nenhum deputado ou senador foi punido.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teve parentes contratados pela Casa. Reagiu como se fosse natural: “Não cometi erro nenhum”. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, saiu em socorro do aliado: “Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”. Mesmo os críticos mais acerbos de Sarney não o atacaram em público. Deputados e senadores conhecem a regra: quando há uma onda generalizada de escândalos, fica mais difícil haver punição.
É o caso das passagens aéreas. Mais da metade dos 513 deputados foram para o exterior usando o benefício para passear com amigos e parentes. Ninguém foi admoestado nem precisou devolver o dinheiro. O uso das verbas indenizatórias de forma incorreta é outro exemplo. Reservadamente, o corregedor da Câmara, ACM Neto (DEM-BA), disse várias vezes não haver como cassar o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) sem abrir “uma porteira pela qual muitos outros também teriam de passar”. Moreira usou mais de R$ 200 mil para pagar serviços de segurança a uma empresa de sua propriedade. Ou seja, contratou a si próprio.

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