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Oposição acusa Kassab de compra de votos

Chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recurso contra Gilberto Kassab (DEM), prefeito reeleito de São Paulo em 2008.

Chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recurso contra Gilberto Kassab (DEM), prefeito reeleito de São Paulo em 2008. A oposição acusa o democrata de ter promovido evento ilegal de campanha em julho daquele ano, caracterizando conduta vedada a agente público e compra de votos.
O recurso foi ajuizado pela coligação “Uma nova atitude para São Paulo”, que apoiou Marta Suplicy (PT) nas eleições do ano passado. Segundo a acusação, a prefeitura paulistana teria convocado funcionários para o evento, com promessa de pagamento de horas extras, e disponibilizado ônibus para transportar os servidores até o clube Espéria, na zona norte da capital paulista – local do encontro. Diz ainda que o ato teria sido marcado pela divulgação do programa de saúde da campanha governista, tendo contado com participação de um animador de auditório, que convocava a platéia a gritar “Kassab prefeito”.
A coligação pede a aplicação de multa e a cassação do prefeito e de seu vice, com aplicação da inelegibilidade por três anos da data do pleito, prevista no artigo 22 da Lei Complementar 64/90. O relator do recurso é o ministro Joaquim Barbosa.
[b]Ausência de provas
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A acusação já foi rejeitada pelo juiz eleitoral do município e pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, por ausência de provas. O Ministério Público Eleitoral também não viu ilícito algum nos fatos apontados pela coligação adversária de Kassab. “As provas produzidas não confirmaram as acusações iniciais”, diz o parecer ministerial.
Nas instâncias inferiores, Kassab negou que o evento tenha sido patrocinado pela prefeitura. Segundo ele, a reunião foi um encontro de sua equipe de campanha com pessoas da área da saúde – tanto pública quanto privada -, e não teria havido a alegada convocação de servidores.

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