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52 anos para homem acusado de briga que terminou em mortes na Serrinha

Para a acusação, os crimes foram praticados por motivo torpe, uma vez que o outro acusado, André de Oliveira Pinto, e uma das vítimas mantinham relacionamento amoroso com a mesma mulher.

O Tribunal do Júri da Comarca da Capital, em sessão realizada na última terça-feira (19/5), condenou Gabriel Patrício à pena de 52 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela morte de Emerson Bueno Gonçalves e Renato Venicios da Silva, além de tentativa de homicídio contra Carlos Roberto Machado dos Santos, Gilson Moraes, John Lenon Martendal e Jonatan Ribeiro Matos. Segundo os autos, no dia 15 de janeiro de 2007, Gabriel Patrício, juntamente com André Oliveira Pinto e três adolescentes foram até um campo de futebol – situado na Rua 25 de Novembro, em frente à Igreja Assembléia de Deus, no bairro Serrinha, na Capital – e ordenaram que todos que estavam ali deitassem no chão e, com vontade de matar, passaram a desferir inúmeros disparos contra as vítimas. Em decorrência dos tiros desferidos, Emerson e Renato vieram a óbito no local. Os demais não morreram pois os tiros não atingiram regiões fatais. Além disso, foram socorridos a tempo e levados à hospitais da região. Para a acusação, os crimes foram praticados por motivo torpe, uma vez que o outro acusado, André de Oliveira Pinto, e uma das vítimas mantinham relacionamento amoroso com a mesma mulher. Como pano de fundo, ainda, existia latente animosidade entre os integrantes dos grupos, rivais dos bairros da Serrinha e Saco dos Limões. Além disso, os crimes foram praticados mediante surpresa e as vítimas não puderam esboçar qualquer defesa. O júri foi presidido pelo juiz Luiz Cesar Schweitzer e contou com a participação do promotor de justiça Luiz Fernando Fernandes Pacheco e na defesa do advogado Francisco Emmanuel Campos Ferreira.

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