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Polícia do Senado deve intensificar investigações sobre contratos

Ex-diretor de RH citou irregularidades em contratos terceirizados. Polícia já apura desvios em concessão de empréstimo consignado.

A Polícia do Senado deve intensificar nesta semana as investigações sobre contratos terceirizados após denúncia do ex-diretor de Recursos Humanos da Casa João Carlos Zoghbi de irregularidades em diversas operações, segundo a chefia de gabinete do diretor da polícia, Pedro Ricardo Araújo Carvalho.
Neste fim de semana, a Revista ‘Época’ trouxe entrevista com Zoghbi e sua esposa, na qual afirmaram que há fraudes no Sistema de Processamento de Dados (Prodasen), na comunicação social, no transporte, na vigilância, no serviço de segurança e na área de taquigrafia.
Ainda no fim de semana, o diretor Pedro Ricardo Araújo Carvalho falou à Agência Brasil que as denúncias abrem uma “nova vertente” na investigação já em andamento sobre contratos com instituições bancárias para concessão de empréstimo consignado.
O diretor afirmou ainda que cobraria de Zoghbi a apresentação de provas de todas as acusações feitas.
“Quando formos ouví-lo vamos pedir as provas do que ele falou à Época. Ninguém é louco de fazer uma acusação dessas sem ter provas”, disse Carvalho à Agência Brasil.
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No fim da semana passada, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Legislativa contra Zoghbi sob a acusação de criação de empresas de fachada para ocultar o recebimento de quantias milionárias de empresas que faziam negócios com a Casa.
Zoghbi deixou a função de diretor de RH do Senado após ter admitido o repasse para parentes do apartamento funcional que estava em seu nome.
Segundo a revista “Época”, Zoghbi usou o nome de uma ex-babá, Maria Izabel Gomes, uma senhora de 83 anos, que mora na casa dele, para abrir três empresas. Até três anos atrás, Dona Maria Izabel não tinha renda alguma. Ainda conforme a “Época”, em um ano e meio, as três empresas dela, e de outros dois sócios, faturaram R$ 3 milhões.

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