seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Propaganda com erro vira caso de polícia em SP

Rede atacadista anuncia notebook por R$ 899,00. Um casal viajou 100 km e não conseguiu comprar produto.

Um erro gráfico numa propaganda com ofertas válidas até dia 4 de maio foi distribuída na capital e nas maiores cidades do estado de São Paulo virou caso de polícia. Uma grande rede atacadista anunciou computador por um preço R$ 1 mil mais barato que o correto. Mais de 60 boletins de ocorrência foram registrados.
Um computador portátil foi oferecido por R$ 899,00 à vista. Em Sorocaba, a 100 km da capital, os computadores do estoque foram vendidos. Mas em Bauru, distante 343 km de São Paulo, um comunicado informou que o preço na propaganda estava errado, pois o produto custaria R$ 1 mil a mais. Em Ribeirão Preto, a 343 km, foram registradas filas na loja e também no plantão policial. Nenhum computador foi vendido pelo preço anunciado.
O representante comercial Arlei e a mulher viajaram 100 km, motivados pelo anúncio da rede atacadista. Mas eles voltaram para casa de mãos vazias. “A gente ia adquirir dois notebooks, e quando chegamos deparamos com uma situação surpreendente”, lamentou Garcia.
De acordo com o inciso 1º do artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, a empresa tem que se responsabilizar pelo cumprimento da oferta, independentemente de erros praticados por terceiros.
“Se foi feita uma oferta para o consumidor e o consumidor recebeu essa informação de que haveria esse produto por esse preço, ele tem o direito de ter cumprida a oferta”, diz o advogado especialista em direito do consumidor, Amauri Roma.
[b]Makro [/b]
O Makro não gravou entrevista. Em nota, a rede de lojas informou que houve um erro gráfico na impressão do anúncio e que já tomou medidas legais junto aos órgãos de Defesa do Consumidor. Também informou que divulgou comerciais com o preço correto.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Pescadora artesanal consegue auxílio seguro-defeso não concedido pelo INSS
Anulada a decisão do INSS que suspendeu pensão por morte a filha maior e com deficiência mental
STJ absolve mulher que furtou três desodorantes de supermercado