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Caixa 2: Senador teria recebido mesada de construtora

Mesadas de empreiteiras, funcionários obrigados a pagar contas de parlamentar que os emprega, prestações de contas falseadas para justificar gastos inexistentes.

Mesadas de empreiteiras, funcionários obrigados a pagar contas de parlamentar que os emprega, prestações de contas falseadas para justificar gastos inexistentes. O economista Marcos Andrade disse que, por 19 anos, trabalhou assim para um político capixaba: o ex-governador do Espírito Santo e hoje senador Gerson Camata (PMDB). Seu relato é um retrato dos bastidores de gabinetes oficiais, onde o caixa dois desafia a transparência. Segundo o economista, funcionários de Camata aparecem na prestação de contas da campanha ao Senado em 2006 como prestadores de serviço, mas nunca receberam pagamento. Andrade diz que era obrigado a ceder 30% do salário no Senado para pagar despesas de Camata. E que o senador recebeu propina, uma mesada paga entre 1989 e 1998, da empreiteira Odebrecht como recompensa por uma ponte construída em Vitória. O dinheiro saía de uma comissão em cima do valor arrecadado por um pedágio no local. O senador nega as denúncias e afirma que Andrade está perturbado psicologicamente.
[b]Camata contesta denúncias e afirma que seu ex-assessor está perturbado
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O senador Gerson Camata (PMDB-ES) negou todas as denúncias feitas por seu ex-contador, Marcos Vinícius Moreira Andrade. Ele disse que, além de magoado, o ex-colaborador enfrenta hoje problemas psicológicos que comprometeriam o teor de seu depoimento. Camata, contudo, admite a relação de Marcos com as finanças de seu gabinete. “Ele realmente cuidava da contabilidade das campanhas”, disse o senador. A Odebrecht informou desconher o pagamento. Por intermédio da assessoria, negou “veementemente qualquer irregularidade” e considerou “irresponsável esse tipo de afirmação”.

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