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Senador Renan Calheiros manobra para emplacar aliado no CNJ

Demitido do cargo de advogado-geral do Senado por buscar brechas contra o fim do nepotismo, Alberto Cascais pode agora ser recompensado por seus serviços e pelos favores prestados.

Demitido do cargo de advogado-geral do Senado por buscar brechas contra o fim do nepotismo, Alberto Cascais pode agora ser recompensado por seus serviços e pelos favores prestados. Nos próximos meses, ele poderá ser o escolhido pelos senadores para integrar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle do Judiciário que, por sinal, foi o primeiro a banir a contratação de parentes nos tribunais. Cascais tem como principal cabo eleitoral o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que terá grande importância na indicação do novo integrante do conselho.
Apoio que, em boa parte, foi obtido no decorrer do processo por quebra de decoro a que Renan teve de responder pela acusação de receber dinheiro de uma empreiteira para custear despesas pessoais. Na época, Cascais ajudou o senador a buscar teses jurídicas e regimentais que dificultassem a cassação de seu mandato. No páreo há outro candidato com o apoio de Renan, o consultor legislativo do Senado Bruno Dantas. Mas sua indicação é complicada e depende da aprovação de uma proposta de emenda constitucional que acaba com a obrigação de que os membros do conselho tenham obrigatoriamente idade superior a 35 anos. Pela legislação atual, Dantas não poderia ser o escolhido por ter apenas 31 anos. Se o texto for aprovado, terá boas chances. “Se for possível, é óbvio que eu quero”, afirmou.

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