seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Decretada prisão de réu que não compareceu a júri

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, do 1° Tribunal do Júri de Goiânia, decretou hoje a prisão preventiva do desempregado Leandro Marques Ferreira, que não compareceu ao julgamento.

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, do 1° Tribunal do Júri de Goiânia, decretou hoje a prisão preventiva do desempregado Leandro Marques Ferreira, que não compareceu ao julgamento. Leandro não foi encontrado pelos oficiais de justiça designados para intimá-lo, o que o deixou desobrigado de comparecer ao julgamento. Jesseir lembrou, no entanto, que é dever de todo denunciado estar atento à data do seu julgamento e justificou a prisão afirmando que se não impusesse a custódia cautelar do réu, nada o compeliria a responder à ação penal.
Leandro, 20, é acusado de matar, a golpes de facadas, Wesley Pereira Nicolau. De acordo com o inquérito policial, o crime ocorreu no Setor Parque Oeste, dentro do Bar do Galego, por volta das 23 horas de 19 de maio de 2001. No laudo de exame cadavérico consta que a vítima morreu, no dia seguinte, em decorrência de anemia provocada pela perda de sangue.
Segundo a apuração, Leandro e Wesley já haviam se envolvido em brigas anteriormente, mas sem maiores conseqüências. No dia do crime, eles chegaram no bar à tarde e começaram a ingerir bebidas alcoólicas. Conforme o inquérito policial, em um determinado momento, Wesley sentou-se à mesa de Leandro, que estava acompanhado de sua namorada, Edna Maria de Souza, e do autônomo Marlus Gonçalves Costa.
O Ministério Público (MP) relatou que, em determinado momento, quando Leandro se ausentou da mesa, Wesley começou a xingar Edna, passou a mão nas nádegas dela, e depois se levantou e passou a provocar o grupo, iniciando, assim, uma discussão com Marlus. Na briga, os dois jogaram cadeiras um contra o outro e quebraram garrafas. Frente à situação, Leandro, que carregava uma faca presa à cintura, dirigiu-se até Wesley e o esfaqueou. Após atingir a vítima, o réu entregou a arma a Marlus, que em razão disso também foi denunciado por contribuir com o crime. Em seguida, os dois deixaram o local. Wesley foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas morreu na madrugada do dia 20 de maio de 2001.
[b]Segunda-feira
[/b]
Está marcado para segunda-feira (6), às 8h30, também no 1º Tribunal do Júri, julgamento dos policiais militares Mozair de Sousa Oliveira e Gilberto Nunes Borges. De acordo com a denúncia, Mozair matou Jorge Orcílio de Castro, 81, após efetuar, em via pública, disparos de arma de fogo, no dia 5 de setembro de 2005, por volta das 15h30, no Jardim Novo mundo, em Goiânia.
Segundo o Ministério Público (MP), o fato ocorreu durante um patrulhamento feito no bairro. Os indiciados tentaram abordar o motociclista conhecido como “Midersson”, acusado de praticar furtos e roubos na região. Ao notar a presença dos policias, o réu decidiu fugir e, por isso, passou a ser perseguido pelos dois. Durante a ação, Mozair e Gilberto efetuaram disparos com pistolas.
Ainda conforme a promotoria, os policiais não continuaram a perseguição por causa de problemas mecânicos no automóvel. Passados quarenta minutos após os disparos, o Centro de Operações da Polícia Militar do Estado de Goiás (Copom) foi informado que um homem havia sido ferido por disparo de arma de fogo. O Copom repassou a informação ao policiais, que foram até o Cais do Jardim Novo Mundo. Eles confirmaram a ocorrência e seguiram, como batedores, o traslado da vítima em ambulância até o Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo), onde o idoso morreu. Após isso, os soldados apresentaram-se à Gerência de Correções e Disciplina da Polícia militar, onde as suas armas foram apreendidas.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

STJ admite voto de ministro que não viu sustentação oral presencial
Pescadora artesanal consegue auxílio seguro-defeso não concedido pelo INSS
Anulada a decisão do INSS que suspendeu pensão por morte a filha maior e com deficiência mental