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Polícia Federal indicia diretor de empreiteira por evasão e lavagem de dinheiro

A Polícia Federal indiciou ontem o engenheiro Raggi Badra Neto, diretor de licitações da Camargo Corrêa, no inquérito da Operação Castelo de Areia.

A Polícia Federal indiciou ontem o engenheiro Raggi Badra Neto, diretor de licitações da Camargo Corrêa, no inquérito da Operação Castelo de Areia. Badra é apontado pela PF como um dos integrantes de suposta organização criminosa para superfaturamento de obras públicas, licitações fraudulentas e doações eleitorais “por fora”. O executivo foi preso na manhã de quarta-feira em caráter temporário, por decisão do juiz Fausto Martin De Sanctis. A PF o indiciou pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e câmbio ilegal.
Raggi Badra negou a prática de crimes. Questionado sobre conversas que teve com outros dirigentes da Camargo Corrêa e com o doleiro Kurt Paul Pickel, ele reiterou que não realizou nenhuma conduta ilícita. Segundo a PF, ele explicou que apenas mantém contato com os demais funcionários e diretores da empresa. “São contatos profissionais em razão do cargo de direção que ocupo”, declarou o engenheiro.
Na audiência, um delegado ligou um gravador e fez Badra ouvir conversas de terceiros captadas pela Castelo de Areia. O executivo afirmou desconhecer as pessoas monitoradas. O engenheiro ouviu o grampo entre Dárcio Brunato, outro diretor da Camargo Corrêa, com uma mulher identificada por Adriana. Os dois falam sobre um cheque para campanha eleitoral que teria sido entregue a Raggi Badra.

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