seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Presidente do TSE discute urnas biométricas com presidente Lula

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, conversou na manhã desta quinta-feira (19) com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, no Palácio do Planalto.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, conversou na manhã desta quinta-feira (19) com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, no Palácio do Planalto. O tema da reunião foi o projeto de ampliação do número de urnas biométricas, testadas com sucesso em três municípios nas eleições municipais de 2008.
Após a audiência, o ministro disse que pretende acabar com a cultura que existe no país, de fabricar as urnas apenas no ano da eleição. Sua intenção é fabricar 100 mil urnas eletrônicas com leitura biométrica por ano, começando já em 2009. Para isso, revelou que serão necessários cerca de R$ 250 milhões, o que vai permitir que, em cerca de seis anos, seja possível que todo o processo eleitoral, no país, seja feito por esse método pioneiro, disse Ayres Britto. “Queremos colocar a biometria a serviço da ética no processo eleitoral e da autenticidade do processo democrático”, frisou.
Já para as eleições de 2010, o ministro revelou que o TSE trabalha com a possibilidade de que 4 milhões de eleitores estejam recadastrados e aptos a votar na urna biométrica. Em 2008, 43 mil pessoas votaram usando essa nova tecnologia, que identifica o eleitor por meio da digital.
[b]Registro único
[/b]
O presidente do TSE disse que aproveitou a audiência para também conversar com o presidente sobre a criação do registro de identificação civil único no Brasil. O projeto, que envolve o TSE e a Polícia Federal, prevê a criação de um só cartão magnético para cada cidadão, com todos os dados de identificação: carteira de identidade, identificação previdenciária, carteira de trânsito, CPF e título de eleitor, por exemplo.
O cartão único permitirá um combate eficaz contra o crime, a sonegação fiscal e a fraude eleitoral, explicou o ministro. Segundo o presidente do TSE, o objetivo é colocar “a tecnologia mais avançada a serviço da racionalidade, da ética, da democracia e do combate ao crime”.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Juiz de São Paulo será investigado por descumprir ordem do STJ
STJ admite voto de ministro que não viu sustentação oral presencial
Pescadora artesanal consegue auxílio seguro-defeso não concedido pelo INSS