Por 19 votos a zero, o plenário do Tribunal Regional Federal da 1 Região, em Brasília, aprovou ontem a promoção da juíza Ângela Catão, da 11 Vara Federal em Belo Horizonte, a desembargadora. Relatório enviado há 15 dias pela Polícia Federal ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) recomenda o indiciamento de Ângela Catão pelos crimes de corrupção e formação de quadrilha, entre outros. Ela está sendo investigada na Operação Pasárgada, realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal para apurar desvios de recursos por prefeitos de Minas Gerais e do Estado do Rio.
Com indiciamento pedido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por corrupção e formação de quadrilha, a juíza Ângela Catão, da 11ª Vara Federal em Belo Horizonte, foi promovida ontem por unanimidade, a desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ela é investigada na Operação PEntre os que têm pendência na Justiça está o deputado Roberto Rocha (PSDB-MA), que presidirá a Comissão de Meio Ambiente. Ele está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público e responde a inquérito no STF por suspeita de crime tributário e uso de documento falso, além de irregularidade com sua declaração de imposto de renda. A denúncia foi feita pelo MP há quase um ano, e desde então o relator, ministro Eros Grau, tem autorizado a ampliação do prazo de investigação e diligências da polícia.