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Decretada preventiva de envolvido em morte de torcedores

A juíza Zilmene Gomide da Silva Manzolli, da 2ª Vara Criminal de Goiânia, negou pedido de relaxamento de prisão em flagrante formulado pelo entregador Diego Carlos de Almeida, membro da torcida organizada Força do Goiás

A juíza Zilmene Gomide da Silva Manzolli, da 2ª Vara Criminal de Goiânia, negou pedido de relaxamento de prisão em flagrante formulado pelo entregador Diego Carlos de Almeida, membro da torcida organizada Força do Goiás, e suspeito de ter participado da morte de três torcedores do Vila Nova, além de tentativa de homicídio de outro torcedor. Alternativamente, ele havia pedido liberdade provisória, o que também foi negado pela juíza que, na mesma decisão, decretou a prisão preventiva dele.
O crime ocorreu na madrugada do dia 7, no Jardim Curitiba 4, em Goiânia, e Diego foi preso no dia seguinte, diante do reconhecimento, por testemunhas, e também da vítima sobrevivente, de que ele participou do crime.
No pedido de relaxamento, o entregador manteve a versão de que não tem envolvimento com os fatos e de que estava em casa no momento do crime. Ele sustentou ter testemunhas que podem comprovar suas alegações e alegou estar cooperando com a investigação criminal não havendo, por isso, motivo para seu encarceramento, Salientou, ainda, que é primário, tem residência fixa e ocupação honesta.
Para Zilmene, existem indícios de que Diego teve envolvimento com o crime pois, conforme consta no auto de prisão em flagrante, ele foi preso horas depois do fato, dentro de um ônibus, na companhia de vários outros integrantes da Torcida Força Jovem de Goiás, “os quais se encontravam nas proximidades da casa das vítimas soltando rojões e efetuando disparos com aramas de fogo para o alto”. A juíza entende ser necessária a manutenção da prisão para garantia da instrução criminal e da ordem pública. “O requerente (Diego), livre e solto, poderá não só cometer, mas também motivar novos crimes, de forma danosa ao meio social”, asseverou. Ainda para justificar sua decisão, a juíza lembrou que Diego já foi, inclusive, indiciado, juntamente com mais 11 integrantes da torcida, pelos crimes.
O grupo é indiciado pelas mortes de Rafael Vieira Figueiredo, de 17 anos; Ari Aranha Júnior, de 22, e Jaderson de Souza, de 17. Também foi alvejado, além de receber socos, murros e pontapés, o desempregado Osmair Luiz da Cunha, de 23 anos. Em declarações à DIH, ele disse que estava na casa de Rafael na companhia de outros amigos, integrantes da torcida organizada Esquadrão Vilanovense, quando avistou um grupo de rapazes torcedores do time adversário sentados na calçada e demonstrando ânimo de iniciar uma briga. No dia dos crimes, havia sido realizado uma partida de futebol entre os dois times, tendo o Goiás vencido do Vila Nova por seis a um.

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